A camada de ozônio protege a superfície da Terra da radiação ultravioleta emitida pelos raios solares. Ela consiste em uma cobertura gasosa que envolve o planeta. Contudo, em algumas regiões se formam os buracos dessa camada, regiões nas quais a concentração do gás ozônio cai abaixo de 50%.
A camada de ozônio é também chamada de ozonosfera ou camada de ozono. Trata-se de uma região da estratosfera terrestre em que há grande concentração de ozônio. Possui em torno de 10 km de espessura e está localizada entre 20 e 30 km de altitude. Concentra quase 90% do ozônio atmosférico.
A camada de ozônio é uma cobertura gasosa que envolve o planeta Terra protegendo a sua superfície da radiação ultravioleta emitida pelos raios solares. Em algumas regiões dessa camada, a concentração do gás ozônio cai abaixo dos 50%. Esses são os chamados buracos da camada de ozônio.
O principal fator do surgimento de buracos nessa camada é a liberação de gases CFC (clorofluorcarbonos) na atmosfera. Tais gases estão presentes em:
Cientistas do Reino Unido identificaram o surgimento de um buraco na camada de ozônio, em 1977, sobre a Antártida. A região pode ser vista no final do inverno e primavera no hemisfério sul.
A NASA, no ano 2000, chegou a conclusão de que o buraco apresenta aproximadamente 28,3 km2. Isso significa que esse buraco tem tamanho equivalente a uma área três vezes maior do que a dos Estados Unidos.
Dados importantes sobre a localização dos buracos na camada de ozônio:
Confira abaixo os passos que levam a formação de buracos na camada de ozônio:
Os gases CFC representam o principal fator de destruição da camada de ozônio. Para se ter uma ideia, uma molécula de CFC pode destruir até 100 mil moléculas de ozônio. A estimativa é de que para cada 1% de queda nas concentrações de ozônio há um aumento de 2% da radiação ultravioleta na superfície terrestre.
Ao longo das últimas décadas, os níveis de cloro na atmosfera aumentaram consideravelmente devido à liberação dos gases CFC. Por esse motivo, desde 2010 é proibida a produção de CPF em todo o planeta.
Os buracos na camada de ozônio geram consequências que afetam o meio ambiente e a saúde das pessoas.
A proteção oferecida por essa camada é reduzida pela presença de regiões com baixa concentração de ozônio. Dessa forma, os buracos se refletem numa maior incidência da radiação UV-B que atingem a Terra. Esses raios podem penetrar na pele e causar danos no DNA das células levando a um aumento dos casos de câncer de pele, por exemplo.
Estima-se que 1% da perda da camada de ozônio seja equivalente a 50 mil novos casos de câncer de pele no planeta. Além disso, a radiação pode afetar também a visão e provocar o envelhecimento precoce.
A existência de buracos na camada de ozônio tem relação íntima com o efeito estufa e o aquecimento global.
O efeito estufa é um fenômeno essencial para a manutenção da vida na Terra, pois garante que o planeta mantenha uma temperatura adequada. Contudo, o grande volume de gases do efeito estufa liberados têm intensificado esse efeito.
O resultado dessa intensificação é o aumento da incidência dos raios solares que, por sua vez, aumentam as temperaturas médias da Terra. Esse processo é o que leva ao fenômeno do aquecimento global.
Em 1987, o acordo internacional “Protocolo de Montreal” foi assinado por 197 países. O objetivo do documento é reduzir a emissão dos gases causadores da destruição da camada de ozônio. De acordo com as metas estabelecidas pelo documento, a camada de ozônio poderia estar recuperada em 2065.
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