A literatura de informação corresponde ao período de descobrimento do Brasil em que boa parte dos textos eram cartas remetidas a Portugal. Essas produções estão inclusas no Quinhentismo, primeiro movimento literário brasileiro. O texto de maior destaque dessa fase é “A Carta de Achamento do Brasil”, de Pero Vaz de Caminha.
Recebe o nome de literatura de informação a produção literária dos viajantes que chegaram ao Brasil durante o período das Grandes Navegações. Foi um segmento do primeiro movimento literário brasileiro, o Quinhentista. Ocorreu no século XVI.
Esses textos foram redigidos por portugueses e podem ser considerados uma forma de registro social e histórico. Essa literatura aborda tópicos como:
A chamada literatura de informação ocorreu durante o período das Grandes Navegações, iniciadas no século XV. O objetivo desse empreendimento marítimo era descobrir novas rotas de comércio.
Em 22 de abril de 1500, expedições de Portugal chegaram ao Brasil. A presença portuguesa se expandiu gradualmente até que as primeiras medidas de colonização fossem tomadas.
Os textos que compõem a chamada literatura de informação abordam os três primeiros séculos no Brasil. Durante esse período todas as relações tinham como base o vínculo entre a colônia e a metrópole.
O Brasil foi uma colônia de exploração, esse fato é determinante para compreender as crônicas de viagens desse período. A relação de dependência entre a colônia e a metrópole teve grande influência no caráter informativo dessas produções literárias.
A literatura de informação tem 7 características bastante marcantes que explicaremos abaixo.
Confira a seguir os principais nomes da literatura de informação.
Pero Vaz de Caminha é o autor de “A Carta de Achamento do Brasil”, o primeiro documento brasileiro e a obra mais importante desse período. Essa carta foi dirigida a D. Manuel I, então rei de Portugal. Caminha foi escrivão da tropa de Pedro Álvares Cabral.
Esse missionário jesuíta português foi o comandante da primeira missão jesuítica enviada à América. As produções dele constituem um acervo histórico valioso do período colonial do Brasil.
A primeira obra do missionário foi “Diálogo sobre a conversão dos gentios”. Nesse texto, ele destaca as suas impressões a respeito dos indígenas Tupinambás e a importância de os portugueses os catequizarem.
José de Anchieta nasceu nas Ilhas Canárias, assim que chegou ao Brasil se dedicou a aprender Tupi. Ele foi responsável pelo desenvolvimento de uma gramática tupi para facilitar as missões jesuíticas. Sua obra também conta com poemas de caráter religioso e relatos das décadas em que conviveu com os indígenas. Foi autor de prosa em cartas.
Além de senhor de engenho, Gabriel Soares de Souza, foi o autor de “Tratado descritivo do Brasil”. Essa obra apresenta o cenário colonial brasileiro esmiuçado em seus aspectos geográficos, históricos e econômicos.
O alemão Hans Staden foi prisioneiro dos indígenas Tupinambás, em 1554. Nesse período, ele escreveu “Duas Viagens ao Brasil”, obra em que faz um relato detalhado do modo de vida dos indígenas.
Pero Vaz de Caminha:
Manuel da Nóbrega:
José de Anchieta:
Pero de Magalhães Gândavo:
Gabriel Soares de Sousa:
Hans Staden:
A literatura de informação corresponde a um período de produção textual focada na apresentação do novo território a Portugal. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!