A popularização do acesso à internet trouxe diversos benefícios, porém, também criou a necessidade de debater questões como o uso de tecnologia por crianças. O contato com as telas de celulares e notebooks está acontecendo cada vez mais cedo e esse uso indiscriminado pode ter sérias consequências.
Atualmente, é relativamente comum que crianças com menos de 14 anos de idade já tenham celulares e até mesmo redes sociais. Ainda que a idade seja um fator limitante em várias plataformas dessas redes, muitos jovens conseguem driblar essa regra. O uso indiscriminado das tecnologias digitais por esses jovens cria situações de risco.
As crianças estão expostas à ação de adultos mal intencionados que podem estar escondidos atrás de perfis falsamente infantis. Além disso, existe a possibilidade de vazamento de dados e até de fotos.
É bastante problemático que crianças estejam livres para acessar e compartilhar qualquer tipo de conteúdo online. Nesse viés de debate devemos considerar alguns pontos como:
Uma das questões mais pertinentes sobre esse tema é o acesso facilitado das crianças a aparelhos e plataformas digitais. A popularização desses recursos e das facilidades que eles oferecem tornou comum que as crianças tenham contato com as telas cada vez mais cedo.
É essencial citar que além dos riscos de potenciais armadilhas, as crianças que estão conectadas também têm mais chances de desenvolver doenças como diabetes e obesidade. Passando várias horas seguidas sentados diante de uma tela, essas crianças acabam reduzindo seu tempo de atividade física.
A socialização presencial com outras crianças também é reduzida nesse contexto. Os contatos passam a se concentrar e se resumir às interações online. Com menos contato presencial essas crianças podem ter sua capacidade de comunicação reduzida consideravelmente.
A Constituição de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecem medidas de proteção à privacidade, proteção e respeito dos pequenos. Contudo, esses direitos não têm sido aplicados com efetividade na proteção dos mais jovens. Outro ponto é a necessidade de atualização desses textos aos formatos digitais.
As crianças têm acesso facilitado às plataformas digitais ainda que não tenham idade suficiente para esse tipo de acesso. Sendo assim, se mostra essencial ter um controle mais rigoroso e a adoção de medidas que mantenham os jovens distante dos riscos das redes.
O uso e acesso indiscriminados feitos pelas crianças das tecnologias digitais representa um sério problema de segurança atualmente. Algumas medidas podem ser adotadas para reduzir esse risco, confira abaixo:
Com a adoção dessas medidas é possível ter maior controle do acesso infantil às tecnologias digitais. Também é uma forma de incentivar um uso mais saudável desses recursos.
O uso em excesso ou feito inadequadamente de tecnologias digitais pode ser responsável por uma série de consequências para as crianças. Abaixo listamos algumas dessas consequências e como elas podem afetar o desenvolvimento das crianças:
Crianças e adolescentes têm suas mentes em formação e por isso devem ter o seu acesso a tecnologias digitais controlado. Além das consequências físicas como o aumento do risco de problemas de visão e até de coluna, há o risco de consequências práticas na vida.
Para que o combate ao uso indiscriminado de tecnologias digitais por crianças seja mais efetivo é essencial serem adotadas medidas mais sérias por parte do governo. Medidas mais rigorosas para o controle de acesso etário às redes sociais é um primeiro passo.
Porém, não é apenas do governo a responsabilidade de prezar pela segurança e bem-estar das crianças no ambiente digital. Os pais e a sociedade como um todo devem ter atenção a essas questões e promover um comportamento de maior vigilância.
Agora você sabe mais sobre o combate ao uso indiscriminado de tecnologias digitais por crianças. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!