Conhecer os tipos de sujeito e predicado é bastante importante para compreender a estrutura das orações. Esses são termos essenciais da oração e, por isso, identificá-los corretamente é primordial para entender a estrutura e significado dos enunciados. Continue lendo para entender melhor sobre o tema.
A seguir iremos explicar mais detalhadamente quais são os tipos de sujeito e predicado. Contudo, antes de chegarmos a essa etapa, é importante conceituar sujeito e predicado.
Trata-se do termo da oração que funciona como suporte para uma afirmação feita pelo predicado.
Consiste no termo da oração que projeta alguma afirmação a respeito do sujeito a partir de um verbo.
Para que fiquem mais claro esses conceitos, confira o exemplo abaixo:
O pequeno gato aninhou-se no novo colo com alegria.
Tem dúvidas de como localizar o sujeito em uma oração? Então confira as dicas que listamos abaixo.
Observe a concordância, pois o verbo está sempre na mesma pessoa e número do sujeito.
Geralmente o sujeito precede o verbo. Mesmo nos casos em que vem depois, pode ser anteposto de forma natural ao verbo.
Nos casos em que o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado por pronomes como ela, ele, elas, eles.
Continue lendo e conheça mais sobre os tipos de sujeito.
Para identificar esse tipo de sujeito verifique se a terminação do verbo e o contexto possibilitam:
Reconhecimento de um elemento a que o predicado se refere;
Indicação de quem é esse elemento.
Confira o exemplo abaixo:
“A vizinha levou meu gato.”
Nesse caso, o sujeito é “a vizinha”.
É possível, ainda, adotar uma subclassificação do sujeito determinado.
É aquele que tem somente um núcleo.
Exemplo:
“A sogra levantou-se sorridente.”
O sujeito dessa frase é “a sogra”.
É o sujeito que possui mais de um núcleo.
Exemplo:
“Hambúrguer e batata frita não saem do cardápio.”
Nesse caso, os sujeitos da frase são “hambúrguer e batata frita”.
Em alguns casos, o sujeito determinado pode não aparecer explícito na oração. Dessa maneira, a classificação pode ser:
Exemplo:
“Vou ao mercado às dez da manhã.”
Nesse caso, temos como sujeito “eu”, configura-se como sujeito determinado implícito na desinência verbal.
Para identificar um sujeito indeterminado, observe se a terminação do verbo e o contexto possibilitam reconhecer que:
Exemplo:
“Chegaram em casa tarde demais.”
Existem duas formas de indeterminar o sujeito:
O verbo na terceira pessoa do plural não se refere a nenhum antecedente.
Exemplo:
“Dizem mentiras sobre você.”
Nesse caso, se cria o índice de indeterminação do sujeito pela justaposição do pronome “se” ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo:
“Precisa-se de porteiro.”
Atenção! – Nos casos em que o verbo está na terceira pessoa do plural e faz referência a elementos anteriores, a classificação é de sujeito determinado.
Exemplo:
“Seus amigos não te respeitam. Dizem mentiras sobre você.”
Importante: não confunda a classificação do sujeito em frases que são aparentemente equivalentes, para que fique mais claro, confira os exemplos abaixo:
“Discutiu-se o tema.”
“Discordou-se do tema.”
No primeiro caso, o sujeito é determinado. No segundo, exemplo é indeterminado.
Para entender a diferença entre um caso e outro é necessário levar em consideração que o pronome pode funcionar como:
Nesse caso sempre existe na frase um sujeito determinado.
Nessa situação o sujeito é indeterminado.
Se: como partícula apassivadora
Nos casos em que o pronome se se comporta como partícula apassivadora, se dá a seguinte estrutura:
“Contou-se a história.”
A transformação fica da seguinte forma:
“Foi contada a história”.
Voz passiva analítica (com o verbo ser): “Foi contada”.
A análise da frase “Contou-se a história” fica da seguinte forma:
Situação que se apresenta quando o pronome “se” atua como índice de indeterminação do sujeito. Assim, a estrutura fica da seguinte forma:
Exemplo:
“Falou-se da história.”
Não é possível transformar em voz passiva analítica. A frase poderá ser analisada da seguinte forma então:
“Falou-se da história.”
Essa classificação de sujeito se dá quando não há um elemento a que o predicado esteja se referindo.
“Choveu durante a noite.”
O verbo que não possui sujeito recebe o nome de impessoal. Os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:
Haver: com o sentido de existir, acontecer e indicando tempo passado.
Exemplo: “Houve muitos elogios.”
Fazer: indicando tempo passado e fenômenos da natureza.
Exemplo: “Faz uma semana que os perdi.”
Ser: como indicação de tempo e distância.
Exemplo: “É hoje.”
Exemplo:
“Nevou durante a tarde.”
“Choveu durante o dia.”
Agora você conhece os tipos de sujeito e predicado! Para conferir mais conteúdos de língua portuguesa, navegue pelos posts do blog do Hexag!