O ramo da Biologia conhecido como taxonomia tem como função a descrição, identificação e nomeação dos seres vivos. Para isso utiliza critérios estabelecidos de acordo com aspectos fisiológicos, morfológicos, genéticos e reprodutivos. Continue lendo para saber mais.
A taxonomia é um ramo da Biologia que tem as funções de descrever, identificar e nomear os seres vivos segundo aspectos:
Existem sete categorias taxonômicas:
A palavra taxonomia é originária do grego sendo formada pela combinação de taxis (arranjar) e nomos (regra). Logo, o sistema de classificação dos seres vivos nada mais é do que um meio para reunir e organizar informações a respeito da diversidade dos indivíduos. A partir dessa organização se torna viável o estudo das espécies.
O botânico e zoólogo Carl von Linné (Carlos Lineu) é o autor do livro “Systema naturae”, publicado em 1735. Essa obra o tornou conhecido como o pai da taxonomia moderna sendo indispensável para a classificação e nomenclatura dos seres vivos como é feita atualmente.
Como já mencionamos, existem sete categorias taxonômicas dos seres vivos que também podem ser chamadas de táxons. Confira as sete categorias por ordem decrescente (ou hierárquica):
A unidade fundamental da classificação dos seres vivos é a espécie. Nesse nível taxonômico estão inseridos os seres que apresentam características exclusivas. Além disso, esses seres têm a capacidade de se reproduzir entre si dando origem a descendentes também férteis no ambiente natural.
A categoria de domínios foi a classificação mais recente a ser proposta. Esse grupo taxonômico seria mais amplo do que o reino. Há três domínios dos seres vivos sendo:
Além dos grupos taxonômicos que citamos até aqui, existem grupos intermediários como:
Para ficar mais fácil de entender a taxonomia usaremos como exemplo os cães e lobos, ambos pertencem à mesma espécie. No entanto, usando uma classificação mais específica podemos distinguir o cão como uma subespécie do lobo. O nome científico do lobo é Canis lupus e do cão doméstico é Canis lupus familiaris.
A seguir listamos exemplos de seres que pertencem ao domínio Eukarya, isto é, que são eucariontes. Esses seres são formados pelas células eucariontes, aquelas que apresentam núcleo separado do citoplasma celular.
O nome científico da baleia-azul é Balaenoptera musculus, trata-se do maior animal do planeta. Sua classificação taxonômica é a seguinte:
Trata-se de uma planta nativa da Caatinga cujo nome científico é Cereus jamacaru. Confira abaixo a sua classificação taxonômica:
Esse tipo de fungo é bastante consumido na alimentação, seu nome científico é Lentinulus edodes. Confira abaixo a sua classificação biológica:
Confira uma breve explicação dos três conceitos:
Sendo assim, a sistemática é uma área de estudo da diversidade biológica mais abrangente. Ela considera a descrição das espécies (taxonomia) e a relação/parentesco evolutivo (filogenia).
Carl von Linné foi responsável por formular um método para nomear os seres vivos. Esse método se tornou conhecido como sistema binomial (ele é formado por dois nomes).
O latim foi a língua escolhida para essa nomenclatura por ser uma “língua morta”, pois não sofreria alteração. A escrita deve ser feita em itálico ou sublinhado para dar destaque ao nome no texto. O nome científico de um ser vivo é formado por dois termos:
Exemplo
A onça-pintada, de acordo com o sistema bonomial, tem como nome científico Panthera onca. Panthera é o gênero e onca é a espécie.
Nos casos em que nos referimos a uma subespécie utilizamos a nomenclatura trinomial. Alguns estudiosos, por exemplo, consideram o gato doméstico como uma subespécie do gato silvestre. O seu nome científico é Felis silvestris catus.
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