A Roma Antiga foi o centro do principal império da Antiguidade, estava localizada na porção oeste da região central da península itálica. Continue lendo para saber mais sobre a Monarquia (753 – 509 a.C.) e a República (509 – 27 a.C.) na cidade cujas origens remontam à lenda dos irmãos Rômulo e Remo.
A cidade de Roma formou-se em 735 a.C. por meio da junção de alguns povos que viviam na região, especialmente os italiotas (alguns latinos), gregos e etruscos. Inicialmente, Roma foi uma monarquia na qual o rei concentrava os poderes:
Mesmo estando sob um regime monárquico, Roma tinha a figura do poder legislativo representada pelo Senado e pela Assembleia Curiata (ou Cúria).
A sociedade romana, no período da monarquia, estava estruturada da seguinte forma:
No total, houve sete reis em Roma na primeira fase da sua história. Os três últimos tinham origem etrusca. Devido a conflitos internos, o Senado destituiu Tarquínio, o Soberbo, o último rei etrusco. Foi então que o Senado passou a exercer as funções do rei e assim iniciou a República na Roma Antiga.
Na República, o governo romano foi exercido a partir de três órgãos principais:
Cargos da Magistratura:
No período da República, Roma passou por grande expansão territorial tendo incorporado áreas na Europa, no norte da África e da Ásia. Roma iniciou uma guerra com a cidade de Cartago, localizada no norte da África, pelo controle do Mar Mediterrâneo. Essa era uma importante rota comercial na Antiguidade.
O conflito entrou para a história como Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.) e teve Roma como vencedora. O controle sobre o Mar Mediterrâneo foi estabelecido pelos romanos. Foi um período de crescimento para Roma.
Embora tenha sido um período de grandes expansões territoriais, houve diversas revoltas em Roma. A motivação desses conflitos foi a estrutura social e a condição de vida dos plebeus. Os patrícios com medo de uma rebelião interna aceitaram inúmeras reformas romanas no período da República.
A principal reforma aceita foi a criação do que se chamou “tribuno da plebe”. Tratava-se de um cargo que possibilitava aos plebeus ter representação política. Os dois nomes de destaque nesse cargo foram Tibério e Caio Graco.
Dentre as propostas feitas pelos tribunos estava implementar uma reforma agrária. Os irmãos Graco foram assassinados e assim os patrícios continuaram tendo controle sobre o sistema político de Roma.
A fase final da República ficou marcada por crises sucessivas que culminaram na criação de dois triunviratos (divisão da administração entre três governantes).
O primeiro triunvirato foi formado em 60 a.C. por:
Depois da morte de Crasso, Júlio César confrontou Pompeu saindo vencedor. Assim, César se tornou Ditador Vitalício de Roma. Porém, ao entrar em conflito com o Senado, o acabou sendo assassinado e assim teve início o segundo triunvirato.
Foi formado por:
Os três governantes entraram em conflito, o vencedor foi Otávio, em seguida ele foi declarado imperador de Roma. Assim teve início o terceiro período da história romana.
O Império Romano centralizou a política e adotou algumas características da monarquia, assim se afastou da República. O período é dividido em:
Iniciou com o governo de Otávio Augusto e teve como principal característica a conquista territorial. O escravismo foi mantido. A política adotada por Otávio era a de “pão e circo”, os alimentos eram distribuídos e grandes espetáculos eram realizados para distrair a população. Havia combates entre gladiadores.
Otávio faleceu em 14 d.C., depois disso o trono romano foi ocupado por dinastias variadas. Alguns governantes se destacaram como Nero, por exemplo, que empreendeu perseguição aos cristãos, pois eles tinham um único Deus. O Império Romano foi apresentando sinais de declínio com a redução da expansão territorial.
Em 313 d.C., foi publicado, pelo Imperador Constantino, o Édito de Milão que encerrou oficialmente a perseguição dos cristãos. A capital do Império foi transferida de Roma para Constantinopla, em 330 d.C.
Essa mudança ocorreu porque Constantinopla tinha uma economia pouco dependente de trabalho escravo e menos vulnerabilidade a invasões. Em 391, o imperador Teodósio, por meio do Édito de Tessalônica, tornou o cristianismo a religião oficial do império. O Império Romano foi então dividido em:
O Império Romano do Ocidente entrou em declínio em 476, não resistindo às invasões bárbaras e caindo em 476. O Império Romano do Oriente sobreviveu durante a Idade Média e deu origem ao Império Bizantino.
Agora você sabe mais sobre a Roma Antiga. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!