O que você sabe sobre o relevo brasileiro? Este é um tema muito importante que pode cair nas questões de Geografia, tanto no Enem quanto nos vestibulares. Nem sempre vem uma pergunta específica sobre ele, mas pode abordar o tema e você precisa estar por dentro do assunto para se dar bem na questão.
Por isso, preparamos os principais pontos que você precisa saber para se preparar o máximo possível. Continue a leitura e confira!
Um dos temas que mais cai nas provas de Geografia é o relevo terrestre, que estuda a formação e a origem do solo. Seja qual for o tipo, das mais altas montanhas até os mais profundos vales, nós temos sempre duas forças que constroem esse relevo: as forças endógenas e as forças exógenas.
São as forças internas, que estão no interior do planeta terra e se manifestam de dentro para fora. As três mais importantes (e que mais aparecem em questões de vestibulares) são tectonismo, vulcanismo e sismo (terremoto).
Tectonismo: a parte mais externa do planeta terra é a crosta terrestre. Ela não é um elemento único, inteiriço, mas é fragmentada em várias partes. Chamamos cada um desses pedaços de placas tectônicas. Tectonismo é justamente a movimentação dessas placas, que ocorre devido às forças internas que agem sobre elas.
Vulcanismo: você já deve ter visto, nem que seja em um filme, um vulcão entrando em erupção. Quando isso ocorre, a saída de lava (basicamente é rocha derretida) do interior do planeta chega até a superfície terrestre causando alterações no solo. Esse magma pode vir na forma fluida, escorrendo, ou trazer bastante material piroclástico, uma mistura de fragmentos de rochas incandescentes, gases tóxicos e poeira densa. Conforme esse material vai se acumulando na superfície terrestre, acaba construindo novas formas de relevo. Algumas vezes, ele chega a destruir sua própria estrutura de cone vulcânico, dependendo da força dessa manifestação.
Sismos: toda a parte sólida do planeta sofre continuamente pressões que vêm do interior da terra. O magma que está lá no interior, por exemplo, fica pressionando a crosta, até que essa pressão se acumula e provoca uma ruptura. Nesse momento, há a liberação de energia na forma de ondas sísmicas, os chamados terremotos. Essa ação tem um alto poder destrutivo, com força suficiente para alterar completamente a estrutura normal da crosta.
Vemos que as forças internas dão a primeira modelagem ao relevo, mas ele só fica totalmente pronto depois do desgaste promovido pelas forças exógenas, ou seja, as forças externas, que geralmente contam com a ação da atmosfera.
Temos dois grupos principais das forças exógenas: o intemperismo e a erosão.
Intemperismo: é um conjunto de forças externas que desgasta as rochas. Podemos ter o intemperismo físico, químico e biológico.
– Físico: são forças mecânicas físicas que atuam na fragmentação da rocha. Por exemplo, uma rocha submetida a um calor alto pode dilatar, depois contrai quando a temperatura cai; se isso acontece repetidamente ela pode rachar.
– Químico: é a ação química da água da chuva, que tem caráter ácido. Em contato com as rochas, vai desagregando os minerais rochosos.
– Biológico: Já passou em uma calçada levantada por uma raiz de árvore? A ação dos seres vivos também tem essa força de fragmentar rochas.
Erosão: leva em consideração o transporte dos fragmentos rochosos. Temos os casos abaixo.
– Erosão fluvial: um rio que arranca fragmentos e arrasta ao longo do caminho.
– Erosão marinha: são as ondas do mar batendo nas pedras.
– Erosão eólica: o vento soprando constantemente e provocando uma abrasão, arranca o material das rochas e leva consigo.
Agora que você já sabe o que provoca os relevos é hora de entender quais são os tipos encontrados no Brasil.
Os planaltos são áreas de altas altitudes e geralmente apresentam declives em suas bordas. No Brasil, temos como exemplos o Planalto Central Brasileiro, os planaltos da Região Amazônica e os planaltos da bacia sedimentar do Paraná. Com 2.995,30 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.
As planícies são superfícies planas ou pouco inclinadas. Normalmente, estão em regiões litorâneas ou próximas de rios e lagos. São formadas pelo acúmulo de sedimentos de outras formas que sofreram desgaste. As principais planícies no Brasil são a Planície Amazônica, a Planície do Pantanal e a Planície Litorânea.
As depressões são áreas rebaixadas; resultado de longos processos erosivos. Em geral, possuem uma superfície plana. Um exemplo são as Depressões Marginais Norte e Sul-Amazônicas.
Agora você já sabe como é o relevo brasileiro e, o mais importante, qual é o processo que forma cada um deles. Se quiser saber mais sobre os conteúdos que caem no Enem e nos vestibulares, acesse o Blog do Hexag Online e confira nossos artigos.