Quais são os ecossistemas aquáticos?

Há diferentes tipos de ecossistemas aquáticos e todos eles têm grande importância para o planeta. Confira a seguir mais detalhes sobre esses ecossistemas e fique a par de temas cobrados no Enem e vestibulares. Vamos lá?

O que são ecossistemas aquáticos?

Os ecossistemas aquáticos são aqueles que abrangem os ambientes de água desde os oceanos até os menores corpos d’água. Existem diferentes tipos de relações ecológicas nesses ambientes, assim como ocorre nos ecossistemas terrestres. Também há interação entre fatores bióticos e abióticos. 

Tipos de ecossistemas aquáticos

Algumas características são utilizadas para classificar os ecossistemas aquáticos, dentre elas:

  • Movimentação da água;
  • Salinidade;
  • Profundidade;
  • Incidência de raios solares. 

Abaixo apresentaremos os dois principais tipos de ecossistemas aquáticos. 

Ecossistema marinho

No grupo de ecossistemas marinhos estão os oceanos e mares que representam cerca de 71% da cobertura da superfície terrestre. Conforme a profundidade das águas, esses ecossistemas podem ser classificados como: 

  • Zona litoral – região situada entre os limites das marés que fica exposta periodicamente. 
  • Zona nerítica – essa é a região do mar que está sobre a plataforma continental. Essa zona se estende até 200 metros de profundidade e recebe luz solar. 
  • Zona oceânica – região localizada entre 200 e 2000 metros de profundidade. Os animais são mais escassos por não ter incidência solar. 
  • Zona bêntica – refere-se ao fundo do mar, nele há alguns tipos de espécies. 

Os oceanos podem ter a sua classificação feita considerando as zonas que recebem ou não os raios solares, confira abaixo: 

  • Zona fótica – região com incidência de luz solar suficiente para haja seres produtores aquáticos com capacidade de realizar fotossíntese. 
  • Zona afótica – essa região não apresenta incidência de raios solares, pois é habitada somente por seres heterotróficos. 

Ecossistema de água doce

Essa categoria inclui:

  • Lagos;
  • Geleiras;
  • Córregos;
  • Lagoas;
  • Rios;
  • Reservatórios subterrâneos. 

Os ecossistemas de água doce podem ser classificados considerando as zonas abaixo: 

Zona úmida ou alagados

Nessa zona estão áreas de solo saturado com água com um tipo específico de vegetação. Dentre os exemplos podemos citar pântanos e brejos. Os manguezais estão associados ao ambiente marinho. 

Zona lêntica

Essas áreas apresentam pouco fluxo ou águas paradas como lagos, lagoas, poças e reservatórios subterrâneos. Por esse motivo o nome dessa zona é lêntica. 

Zona lótica

Nessa categoria estão áreas de água doce como rios, riachos e córregos. 

Estuários

Existem ainda os estuários, eles são encontrados na foz dos rios que encontram os mares. A sua principal característica é a combinação da água salgada com a água doce. Possuem alta produtividade por receberem nutrientes do rio e do mar. 

Cadeia alimentar aquática

A cadeia alimentar nada mais é do que o caminho percorrido pela matéria e pela energia. Esse caminho é iniciado com os seres produtores e termina com os decompositores.

O fitoplâncton, nos ecossistemas aquáticos, é um produtor primário relevante, pois está na base da cadeia alimentar, sendo o alimento de outros organismos. 

Por que os ecossistemas aquáticos são importantes? 

Um ecossistema é a unidade básica do estudo da Ecologia. No ecossistema todas as relações ecológicas se desenvolvem entre as espécies. Também é nele que a interação delas ocorre com os fatores ambientais. O equilíbrio nos ecossistemas aquáticos é essencial para o homem, a água é o recurso mais importante para a manutenção da vida. 

A água é um recurso crucial não apenas para o ser humano, mas também para os vegetais, animais e para o planeta de maneira geral. Contudo, atualmente, esses ecossistemas vêm apresentando uma situação que demanda atenção, com alguns fatores que representam uma ameaça para seu futuro. 

Conheça as principais ameaças aos ecossistemas aquáticos

O ser humano tem modificado significativamente os ecossistemas aquáticos através das suas ações. Um exemplo dessas modificações é a eutrofização. Esse processo adiciona matéria orgânica aos ambientes aquáticos pelo escoamento de esgotos ou resíduos industriais. 

Essa condição impacta o funcionamento da cadeia alimentar, pois gera desequilíbrio no ecossistema. Além disso, contamina a água. Há ainda outro fator que representa séria ameaça para os ecossistemas aquáticos, a poluição. Essa condição pode levar à destruição dos ecossistemas aquáticos, culminando na eliminação de várias espécies. 

A caça desenfreada também é um fator que contribui para que essa situação se torne mais alarmante. Alguns estudos identificaram que a captura de algumas espécies de peixe supera a capacidade das mesmas de se reproduzir. Em médio e longo prazo, essa discrepância pode contribuir para um desequilíbrio. 

O risco para as gerações futuras

O equilíbrio dos ecossistemas aquáticos é determinante para que o planeta se mantenha potencialmente habitável para as próximas gerações. Medidas com foco na proteção do planeta devem ser adotadas. 

Pode ser que as gerações seguintes não tenham acesso ao recurso mais essencial para a vida: a água. É urgente que o ser humano reduza o impacto causado nos ecossistemas aquáticos para garantir o futuro. 

Gostou de saber mais sobre os ecossistemas aquáticos? Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!

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