Quem foi Platão?

Platão é um dos principais nomes da filosofia da Grécia Antiga. Ele foi discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. Além de ser um precursor da filosofia ocidental também influenciou o surgimento do cristianismo. Continue lendo para saber mais sobre esse grande personagem da História. 

Entenda quem foi Platão

Platão dedicou-se ao estudo da Filosofia e da Matemática. Ele é tido como um dos principais pensadores da Grécia Antiga.

 É importante mencionar a participação efetiva de Platão no período antropológico pela formulação da sua teoria idealista. Também foi um excelente biógrafo de Sócrates, outro grande nome da antiguidade grega.

Platão foi responsável por criar o chamado mundo das ideias e das formas, fundou o pensamento metafísico. Em sua obra escreveu inúmeros diálogos filosóficos e fundou a Academia de Atenas. O filósofo é considerado um precursor do ensino no Ocidente. 

As ideias de Platão exerceram forte influência sobre Santo Agostinho. Então, o filósofo contribuiu para a formulação dos fundamentos da religião e ciência. Os escritos de Platão foram essenciais para a humanidade, ele é o pai das formas dialéticas da filosofia. 

A vida de Platão

Em grego, Platão significa “ombros largos”. O filósofo nasceu em 428 a.C., em Atenas. Faleceu no dia 348 a.C. Seu nome era Arístocles, porém, era amplamente conhecido por seu apelido Platão. Ele era descendente do legislador e estadista Sólon, sua família exercia influência na política grega.

Tendo boas condições financeiras, Platão pode se dedicar ao estudo de filosofia. Lutou na Guerra do Peloponeso, disputa entre Atenas e Esparta. Bastante influenciado por Sócrates, deu início a diversos debates filosóficos. 

Visando reunir jovens que desejavam buscar conhecimento, fundou a Academia de Atenas. O local também era usado para que esses jovens praticassem atividade física. 

A Filosofia de Platão

A obra de Platão tem grande relevância no pensamento ocidental. Sua metodologia era a de criar personagens que dialogavam entre si, abordando temas relativos à política, vida, arte, medicina, justiça, religião, crime e castigo, vício e virtude entre outros. 

Uma das principais características das obras de Platão é o idealismo. Basicamente isso significa que o conhecimento é entendido como única forma de encontrar a verdade. O filósofo acreditava que a verdade está no mundo das ideias sob a influência do intelecto. 

Uma curiosidade é que a expressão “amor platônico” surge do fato de que, segundo as ideias de Platão, o amor ideal é aquele que nunca se concretiza. A dialética é outra linha marcante da obra do pensador.

Entendendo a Teoria de Platão

Diversas teorias foram atribuídas a Platão, contudo, boa parte da sua obra se concentra em temas de política e comportamento humano. O pensador acreditava que os caráteres moldam o espírito das pessoas. Então cada tipo de indivíduo deveria ocupar um lugar na sociedade com o objetivo de organizar a pólis ou cidade. 

Platão dividiu o caráter em três grupos que explicaremos abaixo: 

Caráter concupiscível

Está alinhado com os desejos e vontades. Devia ser ocupado por indivíduos mais familiarizados com o trabalho braçal. 

Caráter irascível

Tipo dominado pela impulsividade e ataques de ira. O filósofo defendia que esses indivíduos deveriam trabalhar no serviço militar. 

Caráter racional

O filósofo apontava que esse caráter era proeminente em intelectuais e pessoas mais racionalistas. Esses indivíduos deveriam ser alocados em funções na política e na justiça. 

Teorias nos diálogos

É possível identificar facilmente as teorias de Platão em seus diálogos como a Apologia de Sócrates. Nessa obra ele descreve a trajetória do seu mestre, inclusive o momento em que ele foi condenado à morte em um tribunal. Sócrates foi acusado de injúria contra os deuses. 

Platão e o Mito da Caverna

O mito da caverna, presente na obra “A República”, foi criado por Platão para comparar o mundo real e as crenças humanas. A metáfora serve para que o filósofo defenda a ideia de que as pessoas vivem presas à sua ignorância. 

A narrativa começa com pessoas vivendo presas em uma caverna e enxergando apenas sombras do que havia do lado de fora. Por não terem acesso ao mundo real, essas pessoas acreditavam que as sombras eram a própria realidade. 

É uma parábola que discute uma série de teorias sobre linguagem, educação e conhecimento focando na construção de um Estado Ideal. O filósofo apresenta ao longo do texto o conceito de senso comum em oposição ao conceito de senso crítico.

Platão explica que o mundo sensível (aquele obtido através dos sentidos) é uma falsa percepção da realidade. De acordo com ele, apenas a razão pode proporcionar um retrato fiel da realidade. 

Por esse motivo, o filósofo defende o mundo inteligível como uma forma de o indivíduo compreender o mundo ao seu entorno. Há grande valorização da crítica e da racionalidade. O Mito da Caverna foi escrito em 380 a.C. e até hoje é usado para refletir sobre inúmeros aspectos. 

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