Placas tectônicas: principais placas e tipos

As placas tectônicas são blocos sólidos localizados sobre o magma, eles formam a camada mais externa da Terra, a litosfera. Foi a partir da formulação da Teoria de Tectônica das Placas que se tornou possível afirmar que a Terra está dividida em grandes blocos. Continue lendo para saber mais sobre as placas e tipos. 

O que são placas tectônicas?

Recebe o nome de placas tectônicas, blocos rochosos que formam a crosta terrestre e possuem movimento constante. Essas placas se movimentam devido à ação do calor do núcleo do planeta.

Esse calor é transferido para as camadas mais externas por meio das correntes de convecção do magma. 

Tipos de placas tectônicas

Há, basicamente, três tipos de placas tectônicas: 

  • Placas oceânicas – são as placas encontradas no assoalho oceânico. 
  • Placas continentais – placas encontradas sob os continentes. 
  • Placas oceânicas e continentais – são os tipos de placas encontradas tanto sob os continentes como no assoalho oceânico. 

Movimento das placas tectônicas

As placas tectônicas estão constantemente se movimentando umas em relação às outras, devido às forças do interior do planeta. As altas temperaturas do interior da Terra acarretam nesses movimentos. Os movimentos são contínuos e lentos acontecendo entre as placas, podem ser de afastamento, colisão ou laterais.

Como resultado dessa movimentação acontecem transformações na crosta terrestre levando a formação de montanhas, tsunamis, atividades vulcânicas, terremotos, entre outros. 

Como ocorre o movimento das placas tectônicas? 

As placas tectônicas estão situadas sobre o manto, uma das camadas da Terra que é composta por magma. O calor do interior do planeta leva a movimentação do magma através das correntes de convecção. 

No decorrer desse movimento, o calor do núcleo é transferido para as camadas mais externas. Isso acarreta o movimento das placas umas contra as outras, que acabam se separando. 

Principais placas tectônicas

O planeta está dividido em 14 placas tectônicas principais e 38 placas menores totalizando 52 placas. Confira com mais detalhes as placas mais conhecidas. 

Placa Sul-Americana

  • Essa placa está situada sob a América do Sul e se estende até a Dorsal Mesoatlântica.
  • Essa placa se move em direção às placas de Nazca e Pacífico. 
  • Essa placa faz fronteira com a Placa Antártica ao sul, ao norte com a Placa Caribenha e a oeste com a Placa de Nazca. 

Placa de Nazca

  • A placa se encontra no assoalho oceânico à esquerda da Placa Sul-Americana.
  • Tem limite com a Placa de Cocos ao norte e com a Placa Antártica ao sul. 
  • A Cordilheira dos Andes é o resultado do choque entre a Placa de Nazca e a Sul-Americana. 

Placa do Pacífico

  • Essa placa está localizada sobre o Oceano Pacífico.
  • Limita-se com a Placa de Juan de Fuca e com a Placa Norte-Americana ao norte. 
  • O choque entre essas placas levou a formação da Falha de San Andres. 

Placa Australiana

  • Essa placa está localizada sob a Austrália e algumas porções da Nova Guiné e Nova Zelândia. 
  • Contempla ainda o assoalho oceânico do Oceano Pacífico, limita-se a noroeste com a Placa Indiana. 

Placa Africana

  • Placa que se encontra sob todo o continente africano.
  • Limita-se com a Placa Caribenha, Placa Sul-Americana, Placa Antártica, Placa Euroasiática e Placa Australiana. 
  • Encontra-se sob o Oceano Atlântico e também se afasta lentamente da Placa Sul-Americana. 

Placas tectônicas no Brasil

O subcontinente da América do Sul se encontra completamente sobre a Placa Sul-Americana, ou seja, o Brasil está todo sob essa placa. A placa possui mais de 43 milhões de km2 e em torno de 200 km de largura. O país não apresenta muitas incidências de abalos sísmicos por estar localizado no centro da placa. 

Contudo, é importante ressaltar que não é verdade que no Brasil não acontecem terremotos. Já houve registro de abalos sísmicos no país, mas nenhum de grande magnitude. Os abalos sísmicos geralmente são resultantes do desgaste da placa. 

Tipos de limites entre as placas tectônicas

Os locais de encontro entre os blocos rochosos são conhecidos como limites, ou seja, são as fronteiras entre as placas. Essa região fronteiriça possui intensa movimentação causada pelas formas internas da Terra.

Existem três tipos de limites:

  • Limite Convergente;
  • Limite divergente;
  • Limite transformante. 

Limite Convergente

No limite convergente as placas se chocam umas contra as outras levando a aproximação delas. Quando isso acontece a placa de maior densidade afunda com direção ao manto da Terra. 

Assim se funde às altas temperaturas causadas pelo movimento convectivo. A placa de menor densidade se direciona ao sentido oposto devido à pressão gerada e isso resulta em desdobramentos na superfície terrestre. 

Limite divergente

As placas desse tipo de limite se divergem, isto é, se afastam uma das outras levando ao surgimento de fendas e rachaduras na superfície terrestre. Essas placas se separam originando as dorsais mesoceânicas (cadeias de montanhas submersas no oceano). 

O movimento acontece quando as correntes convectivas ascendentes se refletem no magma percorrendo as fendas chegando então à superfície. Quando se resfria acaba se fundindo às bordas das placas fazendo com que se tornem maiores. 

As dorsais mesoceânicas acarretam na expansão do assoalho oceânico levando a atividades vulcânicas e terremotos. O movimento divergente consiste na movimentação de separação entre as placas tectônicas. 

Limite transformante

O limite transformante é aquele no qual a movimentação entre os blocos é do tipo deslizante. Essa movimentação leva ao surgimento de rachaduras de contato que não levam a destruição e nem ao aumento ou a criação de placas. 

Algumas falhas podem ser formadas, como a Falha de San Andreas, na Califórnia, Estados Unidos. Essa falha é o resultado do movimento transformante entre a Placa Norte-Americana e a Placa do Pacífico. 

Gostou de saber mais sobre as placas tectônicas? Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!

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