Considerado como a maior civilização da história do Ocidente, o Império Romano se estendia do Rio Reno até o Egito, chegando à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Estabeleceu conexão entre a Europa, África e Ásia. Perdurou por cinco séculos, tendo iniciado em 27 a.C. e terminado em 476 d.C. Continue lendo e saiba mais.
O imperador era a figura que concentrava o poder político nesse sistema. Otaviano Augusto foi o imperador que iniciou o Império Romano e Constantino XI foi o imperador com que o império terminou. Nesse sistema, o Senado tinha a função de apoiar politicamente o imperador.
O império foi o sistema que sucedeu à República Romana. A cidade-estado de Roma passou a ser governada pelo imperador. Boa parte do poder do império foi conquistada durante a fase inicial. Para se ter uma ideia, até 117 d.C., pelo menos, 6 milhões de quilômetros se encontravam sob o domínio do império romano.
Uma das bases do sucesso do império era o seu exército profissionalizado que agia como uma legião sob o comando de experientes generais. O poderio de Roma foi expandido ao Mediterrâneo.
As principais características do Império Romano são:
– Ser essencialmente comercial;
– Os povos conquistados eram mantidos como escravos;
– Roma controlava as províncias;
– Era politeísta;
– O cargo do governante era vitalício;
– A expansão do território era resultante das conquistas ou golpes militares.
A seguir você pode conhecer os imperadores que marcaram a história do Império Romano.
O primeiro imperador romano entrou para a história também por ter expandido os territórios imperiais.
Foi o imperador responsável pela conquista de parte da Grã-Bretanha.
Tido como o imperador louco tirou a vida da mãe e da irmã. Também condenou um número significativo de cristãos à morte.
Destruiu o templo do Rei Salomão.
Em seu governo, o Império Romano chegou à sua maior extensão por ser ele um grande conquistador.
Visando conter os bárbaros, ordenou a construção da Muralha de Adriano no norte da Grã-Bretanha.
O império de Diocleciano foi dividido em duas partes: ocidental e oriental.
Foi o imperador que proibiu a perseguição aos cristãos. Foi responsável por unir o império escolhendo Bizâncio como a capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla.
Foi o último imperador de Roma.
O último imperador do Império Romano morreu defendendo a cidade do ataque empreendido pelos turcos.
A lenda dos irmãos gêmeos Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C., é uma das histórias usadas para ilustrar a fundação de Roma. De acordo com historiadores, Roma nasceu a partir de um grupamento de pastores que se estabeleceram às margens do Rio Tigre. Essa região corresponde atualmente à Itália.
Ao longo do século VI a.C., Roma esteve sob o comando dos etruscos de origens gregas. Gradualmente, a liberdade foi conquistada e Roma se converteu em uma cidade-estado governada pela monarquia. Devido a desavenças frequentes entre os reis, houve a experiência de república entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesse período Roma passou a exercer poder colonial, militar e político destacado.
A estratégia de gestão conhecida como triunviratos fortaleceu o governo romano. Basicamente, o triunvirato é uma gestão formada por três integrantes. O primeiro triunvirato – formado por Júlio César, Marco Crasso e Pompeu – se deu em 59 a.C. Em um determinado momento, os três entraram em guerra e o vencedor foi Júlio César, que se tornou então o primeiro governante individual de Roma.
Octávio, Marco Antônio e Lépido formaram o segundo triunvirato que também desencadeou uma guerra civil em 31 a.C. O vencedor foi Octávio que, a partir de então, governou Roma.
Foi em 27 a.C. que o Império Romano surgiu, se estendendo até 476 a.C. Essa é tida como a fase mais próspera do império que entrou para a história sob o nome de dinastia Júlio-Claudiana.
Em 284 d.C., o Império Romano foi dividido em Império Romano do Ocidente (com Roma como capital) e Império Romano do Oriente (com Bizâncio como capital) com o objetivo de melhorar a sua gestão.
Também chamado de Império Bizantino durou até 1453 quando foi dominado pelos turcos. A capital Bizâncio era conhecida também como Constantinopla. Ao longo do século VI, o imperador Justiniano (527-565) empreendeu frentes de batalha que levaram à conquista do norte da África, a Península Ibérica e a Península Itálica, na tentativa de reordenar o Império Romano. Porém, os muçulmanos acabaram ocupando o norte da África, a Península Ibérica e o Médio Oriente nos séculos VII e VIII.
Confira a seguir os principais fatores que levaram a queda do Império Romano:
O Império Romano era difícil de ser gerenciado, havendo muita corrupção.
O exército precisou se ocupar da proteção do império contra invasões dos godos (ostrogodos e visigodos), germânicos e hunos.
Os impostos cobrados da população eram relativamente altos devido aos custos para construir pontes, estádios, banhos públicos, entre outros.
Um dos fatores que levou à crise do Império Romano foi a expansão do cristianismo que era contrário a outros deuses.
Com menos batalhas focadas em conquistas de novos territórios, houve drástica redução do número de escravos.
Os chamados “povos bárbaros” foram cristianizados e se instalaram na região, passando a ansiar pela restauração do antigo Império Romano Ocidental. O desejo é colocado em prática por nobres e príncipes germânicos através da conquista de amplo território.
O respaldo do Papa conferiu o “Sacro” ao nome. Por sua vez, “Império” se referia à grande extensão territorial e finalmente o “Romano” se deu pelo título de reis da Itália e “Germânico” por estar boa parte do território nessa região. Em 1806 termina o Sacro Império Romano-Germânico.
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