Sabia que você pode associar neurociência e vestibular para alcançar um resultado melhor na prova? Continue lendo e confira dicas para tornar seus estudos mais eficientes e com potencial de aprovação.
A neurociência consiste no estudo do sistema nervoso e do cérebro desde o seu desenvolvimento até a sua regeneração. Porém, não está restrito somente à investigação do funcionamento das células nervosas e moléculas. Também tem seu estudo relacionado ao entendimento do comportamento humano.
No cérebro humano há 86 bilhões de neurônios que se conectam e se relacionam a outras partes do sistema nervoso. Esses neurônios são responsáveis por definir quem somos e a forma como agimos. Então apresentam relação estreita com o aprendizado.
Durante o período de preparação para o vestibular é possível usar a neurociência como sua aliada para potencializar o resultado obtido. Para aqueles que desejam acelerar sua capacidade de aprendizado listamos algumas dicas.
A primeira dica para potencializar o funcionamento do seu cérebro é se exercitar mais fisicamente. Isso porque uma rotina de estudos é fundamental para ter mais disciplina. De acordo com a neurociência, o bem-estar físico se reflete em melhor desempenho cognitivo.
Diversos estudos da área de neurociência identificaram que associar uma informação a um sentimento positivo aumenta as chances de o cérebro se recordar dela. Esse é o conceito de “valência emocional” que define que sensações positivas estimulam o aprendizado.
Por sua vez, as sensações negativas como tristeza e raiva têm o efeito contrário. O medo e a ansiedade potencializam a liberação de cortisol (hormônio do estresse), algo que prejudica o aprendizado e pode levar ao temido “branco”.
Cada pessoa tem sua forma de aprender, aquele método que ajuda a memorizar melhor os conteúdos. Tentar estudar de acordo com um método que não é o seu pode atrapalhar o seu bom desempenho.
Para alguns estudantes é essencial contar com recursos visuais, enquanto outros preferem leituras. O ideal é identificar o que funciona melhor para você e apostar nesse método.
Estudar em um ambiente com diversos estímulos ao redor torna o processo muito mais difícil. O aprendizado será mais lento, pois é fundamental conseguir manter o foco no que se está lendo e conhecendo.
A ideia de ser multitarefa não funciona no contexto do estudo, o seu cérebro deve estar focado naquilo que precisa compreender. Então evite estudar com a TV ligada ou respondendo mensagens no celular.
Ter disciplina e foco é determinante para ter bons resultados, porém, a neurociência indica a importância de fazer pausas para não sobrecarregar o cérebro. O cérebro atua tanto no modo focado quanto no modo difuso (quando está relaxado). Alternar esses modos é essencial para facilitar o aprendizado.
Uma dica é usar o método Pomodoro em que se realiza uma tarefa por 25 minutos e em seguida se faz um descanso de 5 minutos. Nesse período você pode oferecer ao seu cérebro uma recompensa como assistir um vídeo ou responder algumas mensagens.
Para garantir o seu aprendizado é importante praticar o que aprendeu na sala de aula. A neurociência indica que o conteúdo deve ser praticado para que seja realmente assimilado. Uma forma de praticar é trazer ideias-chaves sobre os temas para que eles retornem para sua mente.
Você pode anotar palavras-chave no canto da apostila ou um caderno enquanto estiver estudando. Em seguida repita essas palavras na sua mente ou em voz alta. Também foque em realizar exercícios, associar o aprendizado e refazer provas.
Cuidar bem de si mesmo é essencial para ter um desempenho melhor no seu preparo para o vestibular. Hábitos saudáveis fazem a diferença nesse caso como a prática de atividades físicas, uma alimentação equilibrada e dormir de 6 a 8 horas por noite.
O corpo precisa desse período de descanso para que possa eliminar toxinas do corpo. Também é importante esse tempo de sono para o indivíduo entrar na fase REM (Rapid Eye Movement). Esse processo é determinante para o aprendizado e a memória.
O processo de aprendizado é bastante prejudicado quando o estudante deixa para estudar na última hora. O cérebro precisa fortalecer as correntes cerebrais formadas quando o indivíduo aprende algo novo.
Dedicar-se a aprender algo novo é demanda que o cérebro seja transformado de três formas: química, estrutural e funcional. As alterações químicas dizem respeito ao aprendizado de curto prazo.
Alterações estruturais referem-se ao aprendizado de longo prazo e habilidades motoras. Já as mudanças funcionais oferecem mais facilidade de acesso a informações, o que torna mais rápido aprender.
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