No artigo a seguir explicaremos o conceito de magnetismo e a história do desenvolvimento dessa área de estudo dentro da Física. Esse é um conceito de grande relevância para quem está se preparando para o Enem e vestibulares.
A propriedade de atração e repulsão de certos ímãs e metais (que possuem um polo positivo e outro polo negativo) recebe o nome de magnetismo. Uma das características principais é a existência de “forças dipolo”. A propriedade conhecida como “dipolo magnético” diz respeito ao fato de que pólos iguais se repelem e polos opostos se atraem.
Os conceitos de magnetismo são utilizados desde o século XII a. C., dessa forma, não se trata exatamente de uma área nova. Há referência ao magnetismo, propriedade de corpos existentes em uma região chamada “Magnésia”, em textos gregos antigos. Inclusive, é desses textos que se originou o nome magnetismo para a propriedade de atração e repulsão que alguns corpos possuem.
A observação da atração do ímã natural, a magnetita com o ferro, foi feita pelo filósofo, físico e matemático grego Tales de Mileto (623 a.C. – 558 a.C.). É interessante mencionar que os chineses já utilizavam bússolas (invenção determinante para as Grandes Navegações) desde o século VII. Ao que tudo indica, mais do que um instrumento, os chineses usavam a bússola como um símbolo de sorte ou um oráculo.
Passados alguns séculos, se deu uma grande expansão nos estudos a respeito de magnetismo e eletromagnetismo. Em meados do século XIII, Pierre Pelerin de Maricourt escreveu a respeito das bússolas e também sobre as propriedades dos ímãs.
No século XVI, William Gilbert (1544-1603) chegou à conclusão de que a Terra era magnética. Ele chegou a essa conclusão por entender que seria esse o motivo de as bússolas apontarem sempre o sentido norte.
No final do século XVIII, foi a vez de Charles Coulomb (1736-1806) adicionar a sua contribuição aos estudos a respeito de magnetismo e eletromagnetismo. Foi Coulomb o responsável por publicar a lei dos pólos inversos de atração e repulsão entre cargas elétricas.
Os trabalhos de eletromagnetismo e campos elétricos de Hans Christian Oersted (1777-1851) foram publicados no século XIX. Entre os anos de 1821 e 1825, Andrè-Marie Ampère (1775-1836) empreendeu pesquisas a respeito de correntes elétricas em ímãs. Como homenagem à sua contribuição, o nome Ampère (A) foi adotado para a medida de intensidade de corrente elétrica.
Joseph Henry (1797-1878) e Michael Faraday (1791-1867) realizaram uma contribuição de grande relevância, eles descobriram a indução eletromagnética. O marco da era da eletricidade se deu no ano de 1865, com a invenção do dínamo. O dínamo, através da indução eletromagnética, faz a conversão de energia mecânica em energia elétrica.
Ímã é um corpo magnético que possui dois polos (ou seja, que é dipolo). Podemos citar como exemplos ferros magnetizados e rochas magnéticas. Ímãs podem ser chamados também de magneto e íman. Um dos polos do ímã é positivo e o outro é negativo. Os ímãs têm como principal característica a propriedade de atrair outros corpos ferromagnéticos.
Ímãs podem ser encontrados na natureza, há minerais como a magnetita, por exemplo, que apresentam propriedades magnéticas. A magnetita atrai o ferro. Ressaltamos ainda que os ímãs podem ser fabricados, ou seja, existem ímãs artificiais. O processo conhecido como “imantação” consiste em atribuir propriedade de atração magnética a um corpo neutro.
Ligas metálicas e ferro são corpos com facilidade para serem imantados. Os ímãs artificiais são bastante importantes no processo de fabrico de aparelhos eletrônicos, bússolas, geradores elétricos entre outros. Os ímãs são itens relevantes para a manutenção do estilo de vida moderno.
A bússola é um instrumento bastante antigo que é utilizado até hoje com finalidades de localização geográfica. Com esse instrumento é possível localizar os pontos cardeais, além dos pontos colaterais e subcolaterais. Mas, como esse instrumento funciona?
A bússola possui uma agulha que é magnética, ou seja, é um ímã pequeno com pólos magnéticos norte e sul. Por esse motivo, sempre aponta para o norte, pois seu ímã sofre a ação do campo magnético da Terra, independentemente do local da superfície. Então, quando a agulha da bússola aponta para o pólo norte geográfico, está apontando para o sul magnético da Terra.
Nosso planeta pode ser entendido como um grande ímã. Inclusive, a Terra é dividida em dois polos (norte e sul), algo semelhante à propriedade de dipolo magnético. A descoberta do magnetismo terrestre foi feita pelo físico inglês William Gilbert no século XVI.
A bússola sempre aponta para o polo norte, ou seja, esse é o campo magnético de atração. Dessa forma, podemos entender que o planeta se comporta como um grande ímã, cuja força de atração é exercida na direção norte.
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