George Gordon Noel Byron, mais conhecido como Lord Byron, foi um importante poeta inglês e membro da Câmara dos Lordes. Nasceu em Londres, Inglaterra e faleceu na Grécia. No artigo a seguir iremos apresentar com mais detalhes a trajetória do escritor.
George Gordon Noel Byron nasceu em 22 de janeiro de 1788, em Londres, Inglaterra. Mais conhecido como Lord Byron, tornou-se um símbolo do romantismo. O poeta nasceu com um pé torto, porém, sua beleza e talento para sedução chamavam mais atenção. Era um grande defensor da liberdade.
Em 1791, o pai de Lord Byron, que vivia na França, faleceu. O pequeno George foi criado por sua mãe, Catherine Gordon of Gight (1764-1811), conhecida por ser uma mulher orgulhosa. Recebeu o título de barão em 1798, herança de seu tio-avô. Escreveu os primeiros versos, em 1800, para sua prima Margaret Parker.
Em 1801, iniciou seus estudos na Harrow School. Transferiu-se para o Trinity College, em 1805. Durante seu período escolar, Byron teve duas grandes paixões, a sua prima Mary Chaworth de Annesley Hall (1785-1832) e o seu amigo John Edleston.
Em Londres, Byron tinha uma vida agitada, incluindo aulas de esgrima e boxe, além de jogos de azar. Ele acumulou muitas dívidas devido à sua vida boêmia, contudo, sua poesia o ajudou a construir fama e admiração.
Em 1806, publicou seu primeiro livro intitulado “Fugitive pieces”. Lançou, em 1808, o livro “Horas de ociosidade” que foi duramente criticado por Henry Brougham (1778-1868), na Edinburgh Review. Esse acontecimento o deixou muito ofendido e ele decidiu se dedicar a produção de versos satíricos.
Ao alcançar a maioridade, em 1809, Lord Byron assumiu seu lugar na Câmara dos Lordes. Mesmo tendo muitas dívidas, nesse mesmo ano viajou à Grécia e lá conheceu a “donzela de Atenas”, uma garota de 12 anos por quem se apaixonou. Seguiu então para a Turquia, mas voltou à Grécia. Retornou à Inglaterra em 1811.
Em 1811, Byron perdeu sua mãe e seu amigo John Edleston. Ambas as perdas o abalaram profundamente. Como homenagem a Edleston ele escreveu um poema chamado “To Thyrza”.
O ano de 1812 marcou o seu retorno à Câmara dos Lordes. Esse ano também foi marcado pela sua conquista definitiva do sucesso com a publicação de “A peregrinação de Childe Harold”. Nessa obra também havia versos em homenagem ao seu amigo Edleston.
Nessa fase da vida, Lord Byron teve alguns relacionamentos amorosos de destaque. Um desses relacionamentos foi com a escritora Caroline Lamb (1785-1828). Ela publicou o romance “Glenarvon”, em 1816, inspirada por essa relação.
Byron também teve um romance com a condessa Jane Elizabeth Scott (1774-1824). No entanto, a relação amorosa mais escandalosa de Byron começou em 1813. Ele manteve um relacionamento com sua meia-irmã Augusta Maria Leigh (1783-1851)
Em 1815, ele se casou com a jovem Annabella (1792-1860). No ano seguinte, ela deixou o poeta e levou a filha do casal. Byron, então, decidiu deixar a Inglaterra e morar na Suíça. Em 1817, teve uma filha com Claire Clairmont (1798-1879), ela era irmã da escritora Mary Shelley (1797-1851).
Em 1817, Lord Byron se mudou para a Itália e dois anos depois iniciou um relacionamento amoroso com a condessa Teresa Guiccioli, que era casada. O caso terminou em 1823, nesse ano o poeta retornou à Grécia. No país, ele lutou na guerra da independência, acabou adoecendo e faleceu em 19 de abril de 1824.
Poeta do romantismo inglês, Lord Byron ficou conhecido por seus textos pautados pelo sentimentalismo excessivo e a supervalorização da emoção. A poesia de Byron é marcada pelo culto a liberdade, ao amor e pelo viés heroico.
Além de poesia confessional, Byron também escreveu narrativa em verso e sátira sociopolítica. O poeta viveu de forma bastante irreverente, esse caráter revolucionário pode ser identificado em sua obra. A valorização da liberdade também é constante, assim como o pessimismo, sentimento de culpa e a temática da morte.
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