Que tal uma lista de estudos de filósofos para o Enem? A seguir, apresentaremos com mais detalhes os conteúdos dessa área do conhecimento mais cobrados na prova. A filosofia é cobrada de forma bem focada em conteúdos relativos a alguns dos principais filósofos da história.
Confira a seguir uma lista com os principais filósofos para estudar para a prova do Enem.
O nascimento da Filosofia se deu na Grécia antiga como um reflexo do amadurecimento do pensamento lógico-racional (lógos). Aos poucos, as explicações atribuídas por mitos foram sendo abandonadas. A palavra Filosofia significa “amor ao conhecimento” ou “amor pela sabedoria”.
Os primeiros filósofos buscavam entender a origem de todas as coisas e desenvolver uma explicação racional para a relação dos homens com a natureza. Por esse motivo, muitas vezes eles eram chamados de Filósofos Naturalistas ou Filósofos da Natureza.
Esse período é também conhecido como período socrático ou período antropológico. Podemos dizer que é o período de virada e consolidação da Filosofia. As cidades-estado (pólis) cresceram e se desenvolveram dando origem ao surgimento da vida pública. As interações da pólis assumiram papel de destaque no pensamento filosófico.
Antes, os filósofos se dedicavam a desvendar os mistérios da natureza. A partir desse momento focam em compreender as relações entre os homens e sua função na pólis. A seguir, os três principais nomes desse período:
Sócrates entrou para a história com a alcunha de “Pai da Filosofia”. Ele representou a mudança de foco da Filosofia e dá início ao período antropológico (antropo – humano e lógos – razão). O objeto de estudo da Filosofia passa a ser as relações entre os seres humanos.
Sócrates buscava o fortalecimento da atitude filosófica, a atitude crítica contra a opinião (senso comum). O filósofo desenvolveu o método socrático, com a função de buscar pelo conhecimento. Seu foco estava em derrubar os pré-conceitos e erguer um conhecimento válido para debater diferentes temas.
Foi discípulo de Sócrates e o responsável pela maioria dos escritos sobre seu mestre. A filosofia produzida por Platão (platônica) representou um grande marco na história e influenciou a construção do pensamento ocidental.
A Alegoria da Caverna (mito da caverna) se tornou um texto fundamental para entender o que é a busca pelo conhecimento e o papel do filósofo. Outro tema bastante explorado é o mundo das ideias (dualismo platônico).
Foi o maior discípulo crítico de Platão. Além disso, Aristóteles classificou inúmeras áreas do conhecimento como ética, política, poética, entre outras.
Esse foi um longo período de produção filosófica, contudo, somente dois filósofos se destacam nas provas do Enem:
Os filósofos desse período buscavam unir Fé e Razão. A produção filosófica era desenvolvida de forma a estar alinhada com as escrituras (Bíblia Sagrada). Nessa fase, foi desenvolvida a ideia de que o conhecimento racional têm limites. Era reforçado que os dogmas (verdades inquestionáveis) da religião superavam esses limites.
Conhecidos como padres filósofos, esses filósofos foram essenciais para o resgate, conservação e documentação da filosofia clássica da Grécia. O pensamento grego passou por uma releitura para se adequar aos dogmas da Igreja, o que levou ao desenvolvimento da Filosofia Cristã.
Períodos da Filosofia Cristã:
O Renascimento dá início a uma nova forma de pensamento a respeito do mundo. O homem passa a ter papel central no universo, o chamado Antropocentrismo.
A Filosofia se afasta da religião para a produção de conhecimento neutro e isento. A fé é separada do conhecimento, por isso essa fase ficou conhecida como “Idade da Razão”.
Consiste no estudo das condições e possibilidades do conhecimento humano. Conheça abaixo os principais nomes e correntes desse pensamento:
O campo da Filosofia Política é bastante relevante, mostrou-se essencial para adequação das formas de entendimento do novo período. Os seres humanos passam a ter um papel de destaque. Destacam-se nas questões do Enem:
Um dos principais representantes do iluminismo, Kant buscava a resolução das questões morais de forma racional, sem base na religião. Esse filósofo é bastante citado nas questões sobre ética devido ao seu Imperativo Categórico.
Kant afirma que só agimos se pudermos pensar que essa ação pode se tornar uma lei ou regra. Na sua segunda formulação do Imperativo, afirma que o homem deve ser entendido pelo objetivo de suas ações e não pelo meio usado para alcançar algo.
Um representante do utilitarismo, dizia que as ações devem gerar o máximo de felicidade possível potencializando o bem-estar geral. Desenvolveu o panóptico, dispositivo de vigilância que posteriormente foi retomado pelo filósofo Michel Foucault.
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