O processo de fecundação humana consiste na união do óvulo (gameta feminino) e espermatozoide (gameta masculino) gerando o zigoto (óvulo fecundado). A primeira etapa da vida humana diz respeito a essa nova célula, que tem o DNA com 23 cromossomos da mãe e 23 cromossomos do pai. Saiba mais!
Como explicamos acima, a fecundação humana corresponde a fertilização do óvulo pelo espermatozoide. Trata-se de um processo complexo que ocorre de forma rápida e sucessiva.
A fertilização natural acontece via relação sexual. Caracteriza-se pelo lançamento dos espermatozoides (por meio da ejaculação) dentro do corpo da possível mãe.
Dentro do corpo da possível mãe, os espermatozoides realizam uma verdadeira corrida para chegar à tuba uterina. Nessa corrida há mais de 350 milhões de espermatozoides correndo em direção ao óvulo, no entanto, apenas um conseguirá realizar a fecundação.
Confira a seguir as etapas que compõem o processo de fecundação humana.
Quando o óvulo é liberado pela ovulação emite sinais químicos para atrair os espermatozoides em sua direção. Contudo, os espermatozoides se deparam com a Corona Radiata, a primeira barreira dessa etapa. Consiste em uma camada externa do óvulo formada por duas ou três camadas de células foliculares.
Recebe o nome de zona pelúcida uma membrana formada por uma camada grossa de glicoproteínas e células foliculares ovarianas. A função é a de proteger o óvulo. Para os espermatozoides, o segundo desafio é justamente penetrar nesta zona. O primeiro que penetra torna a região impermeável e nenhum outro entra.
Na terceira etapa ocorre a fusão das membranas plasmáticas do óvulo e do espermatozoide. No local onde os gametas se uniram, as membranas se juntam. Assim, a cabeça e a cauda do espermatozoide podem penetrar no óvulo.
Nesta etapa ocorre a segunda divisão meiótica com a ocorrência da condensação dos cromossomos maternos.
Na fecundação humana, os núcleos dos gametas aumentam de forma que evoluem para pronúcleos masculino e feminino.
Os pronúcleos (feminino e masculino) se unem dando origem a uma estrutura geneticamente única que têm informações de DNA da mãe e do pai. Essa célula é chamada de zigoto. Na sequência ela se desloca para o útero para se fixar no endométrio.
A partir da formação do zigoto, o processo de clivagem (ou divisões celulares) começa. O resultado é o surgimento de várias células chamadas de blastômeros. Nessa etapa do processo de fecundação tem início o desenvolvimento embrionário.
Consiste numa massa de 10 a 30 células, resultado da clivagem do zigoto. A mórula se dá cerca de 4 dias depois da fecundação. Nesse momento o embrião está quase chegando ao útero.
Trata-se de um embrião constituído por cerca de 150 células. Costuma acontecer cinco dias depois da fecundação, motivo pelo qual é chamado também de D5. É nessa etapa de desenvolvimento que ocorre a implantação do embrião no útero feminino.
A fecundação humana se dá através da junção do óvulo e espermatozoide que dá origem ao zigoto. No entanto, esse “encontro” entre os gametas somente se dará se a mulher estiver ovulando (período fértil). Quando o óvulo é liberado se encaminha para a tuba uterina e lá sobrevive em média 24 horas, é nesse período que poderá ser fecundado.
O espermatozoide também precisa conseguir chegar ao óvulo. Ele pode durar entre 3 e 7 dias dentro do corpo da mulher. No entanto, é nas primeiras 48 horas que ele é mais ativo.
Os espermatozoides têm média de velocidade de três milímetros por segundo. Eles conseguem agitar as suas caudas 800 vezes. Levam então entre 20 e 30 minutos para alcançar as trompas depois da ejaculação. Então, esse é o tempo estimado para ocorrer a fecundação humana.
Algumas mulheres desconfiam de uma possível gravidez já nos primeiros dias após a fecundação ter ocorrido. Confira abaixo alguns possíveis sintomas.
Também são sintomas conhecidos de uma gravidez o atraso do ciclo menstrual e náuseas matinais. A gestação pode ser comprovada através do exame do hormônio HCG.
Quem enfrenta alguma dificuldade para engravidar através do método natural (relações sexuais) pode recorrer à reprodução assistida. Confira abaixo as principais técnicas que podem ser utilizadas.
Conhecido também como inseminação intrauterina é recomendado especialmente para os casos em que há dificuldade de os espermatozoides chegarem ao óvulo na tuba uterina. O sêmen é preparado e inserido diretamente dentro do útero, assim a fertilização acontece mais facilmente.
Esse é considerado um grande avanço da medicina. Foi desenvolvido inicialmente para os casos de fator tubário. É indicado para casos de infertilidade, feminina ou masculina. Também é recomendado para casos de endometriose e esterilidade sem causa identificável ou em mulheres com idade avançada.
A fertilização é realizada fora do corpo da mãe. A união dos gametas acontece em laboratório. O embrião que se forma é colocado diretamente no útero da mulher para que a gestação possa acontecer.
Agora você conhece o processo de fecundação humano. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!