Contar com fontes de energia é essencial para o desenvolvimento de uma nação. O Brasil possui algumas fontes energéticas distintas, ao longo do artigo a seguir apresentaremos as principais com mais detalhes. Continue lendo para saber mais.
Um fator relevante para o desenvolvimento de um país é poder contar com fontes de energia que atendam às suas demandas. A qualidade e o nível de capacidade das fontes energéticas é um indicativo de desenvolvimento de uma região. Os países com maior desenvolvimento econômico, em geral, possuem maior poder de consumo energético.
O Brasil não é uma exceção, à medida que o país foi se modernizando, também ampliou sua capacidade energética. Atualmente, as principais fontes de energia do país são:
Gás natural e energia nuclear são fontes utilizadas em menor escala no Brasil.
O petróleo é empregado na geração de energia para veículos motores por meio da produção de gasolina, querosene e óleo diesel. Também é responsável por abastecer usinas termoelétricas sendo a principal fonte de energia do país. Destacam-se como as principais bacias petrolíferas:
O Brasil, há alguns anos, importava em torno de 60% do petróleo que consumia internamente. No entanto, atualmente o país é totalmente abastecido por sua produção interna. Recentemente, grandes reservas de petróleo foram descobertas na camada do pré-sal, localizado no fundo do oceano no litoral de Santos (SP) e do Espírito Santo.
No Brasil, a energia hidroelétrica é a principal fonte de produção de eletricidade. Em torno de 90% da energia elétrica consumida no Brasil é proveniente de usinas hidrelétricas. Contudo, o país utiliza apenas 25% do seu potencial hidráulico.
O país ainda precisa importar boa parte da energia hidroelétrica, parte dessas importações se refere à propriedade paraguaia da Usina Binacional de Itaipu. Outra parte diz respeito à compra de eletricidade produzida nas usinas de Yaciretá e Garabi, na Argentina.
No Brasil, a produção de carvão mineral é empregada na geração de energia termelétrica e também como matéria-prima em indústrias siderúrgicas. A produção brasileira está concentrada no vale do Tubarão, Santa Catarina, e no vale do Rio Jacuí, no Rio Grande do Sul.
Embora o país possua reservas de carvão mineral é importante pontuar que a matéria-prima não é de boa qualidade. Por esse motivo, o Brasil importa em torno de 60% do que consome.
Essa é uma fonte de energia implementada recentemente no Brasil e se caracteriza por ser renovável. Tem origem em produtos vegetais como a cana-de-açúcar, a mamona, entre outros. O uso dessa fonte de energia é bastante defendida por ser uma fonte mais limpa que gera menos dados para o meio ambiente.
No entanto, os críticos apontam que o cultivo das matérias-primas dos biocombustíveis pode levar a devastação de muitas áreas naturais. Destacam-se como os biocombustíveis mais usados no Brasil: o Biogás, Biodiesel e o Etanol (álcool).
Geralmente, o gás natural é produzido juntamente com o petróleo sendo responsável por praticamente 10% do consumo nacional de energia. O uso dessa fonte de energia é predominante na produção de gás de cozinha, para abastecer indústrias e usinas termelétricas. Também pode ser usado na produção de combustíveis automotores.
Outro recurso energético que vem sendo utilizado no Brasil é a energia nuclear. No começo da década de 1960, foi aventada a possibilidade que iniciou suas atividades a partir de 1969 quando foi criado o Programa Nuclear Brasileiro. O argumento era de que a energia hidroelétrica não seria o bastante para atender a demanda nacional.
Esse argumento se mostrou ao longo do tempo falso, pois foi descoberta a verdadeira capacidade hidráulica do Brasil. Além disso, também foram descobertas novas formas de produção de energia como, por exemplo, os biocombustíveis.
A Usina Nuclear brasileira, situada em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, foi inaugurada em 1981. Chamada de Angra I, essa usina enfrentou uma série de problemas técnicos, sendo desativada e não estando mais em operação.
Algum tempo depois foi celebrado um acordo com a Alemanha e assim foram iniciados os projetos de Angra II e III. Essas usinas deveriam ser inauguradas na década de 1980. No entanto, Angra II iniciou suas operações somente em 2000 e Angra III não foi concluída até os dias de hoje.
O Brasil apresenta baixo nível produtivo de energia nuclear, representa apenas 3% da produção nacional de eletricidade.
Há duras críticas às usinas nucleares de Angra, devido aos riscos de acidentes ou vazamentos. Outro ponto de crítica é o fato de não ter um local fixo para destinar os resíduos radioativos.
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