A civilização do Egito Antigo é uma das mais antigas do mundo, sua história se estende de 3300 a.C. a 332 a.C. Essa é considerada a experiência humana mais longa em termos de continuidade cultural, política e militar. Continue lendo para saber mais.
O período histórico do Egito Antigo se dá entre 3300 a.C. e 332 a.C., isto é, 2.700 anos de história. Esse foi o primeiro reino unificado da história. Desenvolveu e manteve uma língua falada estável por 4.500 anos.
Entre 3000 a.C. e 500 d.C., o povo egípcio manteve a sua cultura, ideais de beleza, religião, arte e língua escrita praticamente iguais. Essa é considerada como uma das civilizações mais antigas do planeta.
No estudo do Egito Antigo, é comum que a sua história faraônica seja dividida em três períodos diferentes, confira a seguir.
No Egito Antigo a religião era:
Uma religião politeísta é aquela que acredita em vários deuses que possuem personalidades e funções específicas. Alguns deuses se destacaram como os principais em alguns períodos como Amon-Rá no Reino Novo, por exemplo. Também houve trindades divinas como a formada por Osíris, Ísis e Hórus, seu filho.
Essa característica diz respeito à forma como as divindades eram representadas. Elas eram retratadas com a forma de homem (antropo, em grego) e animal (zoo, em grego). Sendo assim, as divindades eram representadas com as formas humanas e de animais. Quase sempre a cabeça era de animal e os corpos humanos.
Essa característica refere-se à crença de que existe vida após a morte. Ponto determinante para o desenvolvimento de rituais complexos de sepultamento em que estavam envolvidos:
A ciência desenvolvida no Egito Antigo se caracterizava por ser bastante avançada em alguns setores. Os conhecimentos biológicos e médicos permitiam a realização de rituais de mumificação e sepultamento. Os egípcios usavam os seus conhecimentos astronômicos para organizar a agricultura e a pecuária.
Assim obtinham melhor produtividade nas épocas mais propícias. Além disso, também havia conhecimentos científicos de arquitetura e engenharia. Assim, essa civilização criou obras de irrigação e construiu templos, pirâmides, palácios, túmulos e monumentos.
A civilização do Egito Antigo deixou um importante legado científico para o mundo. Confira a seguir algumas dessas contribuições.
Em papiros, datados com mais de 40 séculos, é possível encontrar a descrição de medicamentos e procedimentos médicos usados até os dias atuais. Substâncias como própolis, óleo de rícino e ácido acetilsalicílico foram descobertos pelos egípcios.
Nesses documentos há o registro do procedimento de engessamento para tratar de ossos quebrados, cirurgias delicadas e descrição do sistema circulatório humano. Diferentemente de outros povos antigos, os egípcios não tinham crenças contrárias à abertura do corpo após a morte. Assim puderam realizar experiências e estudos.
O desenvolvimento do processo de mumificação contribuiu para que esse povo descobrisse mais sobre o funcionamento do corpo humano. A documentação do conhecimento médico permitiu que essas descobertas fossem repassadas.
Os egípcios foram responsáveis por desenvolver bases para áreas como hidráulica, construção civil e química. Por ser um povo que vivia a partir do que o rio Nilo oferecia, precisaram desenvolver sua sociedade e construções a partir da lógica hidráulica.
Os egípcios foram responsáveis pela construção da mais antiga vela de que se tem registro. Esse povo foi o primeiro a projetar barcos pensando no uso que teriam, ou seja, o destino pretendido. Foram responsáveis por criar os melhores barcos e a frota mais rápida.
O rio Nilo era a base da vida no Egito Antigo e dessa forma inspirou uma série de estudos e técnicas. Diferentes instrumentos foram usados para medir a variação das cheias e também se passou a trabalhar com fertilizantes naturais como o esterco. A lama do Nilo era transportada para lugares menos férteis.
Os egípcios já utilizavam técnicas de irrigação, a partir de 2300 a.C., para isso usavam canais com vazão controlada. Desenvolveram um sistema de bombeamento de água. Esse processo levava a água até locais que não eram inundados naturalmente. Esse sistema é utilizado até hoje para bombear pequenas quantidades de água.
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