Diabetes é uma doença crônica que, devido à falta ou má absorção de insulina, resulta no aumento do açúcar no sangue. No artigo a seguir você poderá ficar a par das informações mais relevantes a respeito dessa doença que afeta a vida de pessoas no mundo todo.
Conhecida também como diabetes mellitus, a diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento do açúcar no sangue. Essa elevação se dá devido à falta ou má absorção de insulina. Insulina é um hormônio produzido no pâncreas, cuja função é transformar moléculas de glicose em energia.
A falta ou funcionamento incorreto de insulina leva ao aumento de açúcar no sangue e, como consequência, ao diabetes. O problema de escassez ou mau funcionamento desse hormônio pode ter origem genética, contudo, também pode ser resultado da adoção de hábitos pouco saudáveis como alimentação inadequada (rica em carboidratos) e sedentarismo.
No ranking mundial de casos de diabetes, o Brasil aparece em sexto lugar e é o primeiro colocado considerando apenas a América Latina. Esses dados são do Atlas do Diabetes 2021, que foi divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF).
Há, atualmente, aproximadamente 15,7 milhões de pessoas adultas convivendo com essa condição clínica. Estima-se que até 2045, haverá 23,2 milhões de adultos afetados pela doença no Brasil.
É importante esclarecer que a diabetes mellitus consiste em um conjunto de doenças que apresenta como característica comum o aumento de glicose no sangue. Essa elevação é resultado de uma produção menor de insulina no organismo. Sendo assim, há diferentes tipos de diabetes que se diferenciam segundo a sua causa. A seguir apresentaremos esses tipos.
É o tipo de diabetes que surge devido à produção insuficiente de insulina pelo pâncreas. Nesse caso, há um defeito no sistema imunológico que faz com os anticorpos ataquem as células responsáveis por produzir o hormônio. O diabetes tipo 1 é o tipo menos comum e se manifesta desde o nascimento.
Esse tipo de diabetes afeta a maneira como o corpo metaboliza a glicose. Dessa maneira, o paciente pode se tornar resistente aos efeitos da insulina ou então não produzir quantidade suficiente do hormônio para manter seu nível de glicose normal. É o tipo mais comum da doença, acometendo em torno de 90% dos pacientes com diabetes. Em grande parte dos casos, está relacionado a maus hábitos alimentares.
É o estágio em que os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, contudo, não o suficiente para se enquadrar num caso de diabetes tipo 2. Isso significa que esse paciente pode desenvolver a doença, isto é, se trata de um alerta, especialmente quando há fatores de risco como sobrepeso, hipertensão e obesidade.
Consiste no aumento da resistência à ação da insulina durante a gestação acarretando, assim, no aumento dos níveis de glicose no sangue. O diagnóstico se dá no período gestacional, pode ou não se manter após o parto. Ainda não se sabe qual é a causa exata desse quadro, contudo, envolve mecanismos relacionados à resistência à insulina devido a produção de hormônios.
Esses são os principais tipos de diabetes, contudo, existem outros tipos que podem estar relacionados com outras doenças, problemas genéticos e uso de medicamentos.
Os sintomas da diabetes pode se manifestar em diferentes momentos da vida, porém, isso depende do tipo em questão.
O tipo 1 pode se manifestar em qualquer idade, porém, o mais comum é que o diagnóstico seja feito em crianças e adolescentes. Por sua vez, o tipo 2 costuma se manifestar em adultos com mais de 45 anos de idade. A diabetes gestacional, como o nome indica, se manifesta durante a gravidez.
Confira a seguir os principais sintomas de diabetes:
Há três exames que costumam ser utilizados para o diagnóstico do diabetes, sendo eles:
Exame que mede o nível de açúcar no sangue no momento, essencial para o acompanhamento de pacientes com diabetes. Considera-se normais valores entre 70 a 99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL).
Esse exame analisa a fração da hemoglobina (proteína presente dentro do glóbulo vermelho) que se liga à glicose. Basicamente, esses valores indicam se há hiperglicemia, ou seja, se é necessário investigar um possível caso de diabetes. Os valores considerados dentro do escopo saudável variam entre 4,5% e 5,7%.
Esse exame investiga a velocidade com que o corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente deve ingerir 75g de glicose para que possam ser medidas as quantidades após duas horas da ingestão. Os valores considerados saudáveis são menos de 100 mg/ dl em jejum e 140 mg/dl depois de duas horas da ingestão.
O foco do tratamento de diabetes é manter o controle da glicose presente no sangue do paciente. É necessário evitar a concentração de açúcar para que não haja picos ou quedas no decorrer do dia.
Assim, é possível reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, evitando complicações graves. Cada tipo de diabetes tem seu próprio tipo de tratamento. É fundamental que o paciente tenha acompanhamento médico contínuo.
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