Uma corrida armamentista é uma disputa entre nações rivais que se baseia no desenvolvimento de armamentos e estratégias militares melhores e em maior quantidade. Uma das principais disputas desse tipo se deu entre Estados Unidos e União Soviética durante o período da Guerra Fria.
Uma das principais corridas armamentistas da história foi a que ocorreu entre Estados Unidos e União Soviética, durante a chamada Guerra Fria (1947-1991). Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos desenvolveu o Projeto Manhattan que levou à criação da bomba atômica.
Em 1949, como resposta a esse projeto militar bélico norte-americano, a União Soviética desenvolveu sua primeira bomba atômica. Os Estados Unidos, então, desenvolveram novos e mais sofisticados armamentos nucleares. Em 1952, houve o teste da bomba de hidrogênio.
As duas nações dedicaram-se, então, ao desenvolvimento de mísseis intercontinentais que poderiam carregar armas nucleares e atacar alvos distantes. O clima tornou-se ainda mais tenso.
Em 1961, a União Soviética testou a chamada bomba Tsar, esse nome foi atribuído a bomba de número de série AN602. Esse armamento é considerado como a mais poderosa bomba termonuclear já produzida e testada.
Com o aumento da tensão bélica, outros países se engajaram na corrida armamentista como França, Inglaterra, Paquistão, China e Índia. Essas nações desenvolveram seus próprios programas nucleares.
A rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética se tornou acentuada e palpável após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O contexto era o da derrota da Alemanha nazista, o que levou a divisão do país em Alemanha Oriental (socialista) e Alemanha Ocidental (capitalista).
Além disso, os Estados Unidos apresentou ao mundo o poderio das bombas atômicas após o bombardeio das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Diante de uma arma tão poderosa, a União Soviética se dedicou ao desenvolvimento de sua própria bomba atômica.
A corrida espacial foi outra esfera de disputa entre as nações rivais, Estados Unidos e União Soviética, durante a Guerra Fria. Essa competição teve início com os mísseis balísticos e depois evoluiu para:
Principais realizações da União Soviética (URSS) durante a corrida espacial:
Principais realizações dos Estados Unidos (EUA) durante a corrida espacial:
Antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1818), houve uma corrida armamentista entre Inglaterra e Alemanha. Nesse período, os principais armamentos eram:
As indústrias bélicas das principais potências europeias foram desenvolvidas ao longo dos anos que antecederam ao conflito. A tecnologia de guerra foi bastante modificada durante o conflito.
Algo interessante de pontuar é que essa corrida armamentista não tem muitas datas fixas e eventos-chave para listar como a que ocorreu na Guerra Fria. O desenvolvimento e o uso das armas ocorreram em um ritmo mais lento.
A história da humanidade é permeada por uma série de corridas armamentistas, a seguir listaremos algumas que marcaram a era moderna.
A França e a Rússia, no começo do século passado, decidiram desafiar a superior naval da Grã-Bretanha. Em 1904, as provocações entre ingleses e franceses chegaram ao fim através da assinatura de um acordo. Em 1907, foi a vez dos ingleses e russos assinarem um acordo.
Outra nação europeia que decidiu desafiar a superioridade naval dos ingleses foi a Alemanha. O último construiu uma grandiosa frota naval e essa disputa levou à Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Em 1918, a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, mas teve início disputas entre Estados Unidos e Japão. Os japoneses tentavam expandir os seus territórios e aumentar a sua influência na Ásia Oriental.
Porém, os norte-americanos tinham o mesmo objetivo e ainda contavam com o apoio político da Inglaterra. Em 1921, foi assinado o primeiro grande tratado de limitação de uso de armas pelos dois países.
A Guerra da Ucrânia vem estimulando uma corrida armamentista atual, na Europa. De acordo com relatório do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, de março de 2023, a importação de armas aumentou no continente.
Esse aumento significativo pode ser entendido como uma resposta dos países europeus à invasão russa do território ucraniano. A própria Ucrânia está importando uma grande quantidade de armamentos devido a guerra. Os Estados Unidos é o principal exportador de armamentos para a Europa.
Agora você sabe mais sobre corrida armamentista. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!