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Conheça detalhes sobre o governo Barack Obama

Barack Obama foi o 44º presidente dos Estados Unidos, seu governo se estendeu por dois mandatos, entre os anos de 2009 e 2017. Ao longo deste artigo iremos apresentar com mais detalhes esse período. 

A eleição de Barack Obama

Em 2007, Barack Obama era senador pelo estado norte-americano de Illinois e decidiu concorrer à presidência. Foi eleito o 44º presidente, em 2008, após uma longa campanha. Disputou as primárias do Partido Democrata com Hillary Clinton. 

Obama teve uma vitória apertada e então foi confirmado como o adversário de John McCain, o candidato do Partido Republicano. Na eleição, Obama venceu seu concorrente com uma boa margem, ele obteve aproximadamente 10 milhões a mais de votos. 

Teorias conspiratórias

Durante a eleição, Barack Obama precisou enfrentar diferentes teorias conspiratórias a seu respeito. As duas principais eram que ele não teria nascido nos Estados Unidos e que ele seria muçulmano. Obama nasceu em Honolulu, no Havaí, então a afirmação de que ele não seria estadunidense é falsa. 

Lembrando que somente cidadãos americanos natos podem concorrer à presidência. Por sua vez, ser muçulmano não o impediria de concorrer à presidência. Contudo, os Estados Unidos são um país com maioria cristã protestante e isso poderia afastar os eleitores. 

Obama não é muçulmano, mas não foi criado em uma família cristã, pois sua mãe era agnóstica e seu pai ateu. É importante citar que o ex-presidente dos Estados Unidos têm familiares muçulmanos. Em 1980, Obama se converteu ao cristianismo ao passar a frequentar a Trinity United Church.

Fatores que contribuíram para a eleição de Barack Obama

• Discurso direcionado para as preocupações da classe média norte-americana; 
• Sua facilidade de liderar; 
• Ter mantido o bom temperamento mesmo diante de ataques eleitorais; 
• Ter proposto reformar o sistema de saúde dos Estados Unidos; 
• Ter proposta retirar as tropas do Iraque; 
• A escolha de Joe Biden como seu vice. 

O governo de Barack Obama

Barack Obama foi eleito para dois mandatos, seu período como presidente se estendeu entre os anos de 2009 e 2017. O governo Obama foi considerado histórico uma vez que ele foi o primeiro afro-americano a se tornar presidente. Obama foi o sucessor de George W. Bush e passou o cargo para Donald Trump. 

Economia

Em 2008, quando Obama assumiu o governo, os Estados Unidos passavam por uma grave crise econômica resultante da bolha imobiliária. Os bancos concederam créditos excessivos para a compra de imóveis e isso gerou uma valorização falsa desse mercado.

Os trabalhadores norte-americanos tinham seus salários estagnados e sofriam com o aumento dos juros dos empréstimos bancários. Com o passar do tempo esses trabalhadores não puderam mais pagar os empréstimos e os bancos foram à falência. 

A principal ação do governo Obama para contornar esse cenário de crise foi o “Reinvestment Act of 2009”. Tratou-se de pacote de estímulo no qual o governo injetou 800 bilhões de dólares na economia norte-americana. Outras ações relevantes foram:

• Cortes fiscais para empresas e cidadãos;
• Fornecimento de auxílio econômico para a população de baixa renda;
• Investimento em infraestrutura;
• Investimento em pesquisa científica. 

Resultados

O desemprego nos Estados Unidos caiu de 10% para 4,6%. Também houve o aumento do PIB (Produto Interno Bruto) do país. 

Obamacare

O programa “Patient Protection and Affordable Care Act”, que se tornou mais conhecido como Obamacare, foi outro marco do governo Obama. Basicamente, se trata de um programa de reestruturação do sistema de saúde dos Estados Unidos.

Aprovado em março de 2010, esse programa visava garantir acesso ao atendimento de saúde para todos os cidadãos norte-americanos. Nos Estados Unidos, a saúde é privada e até os procedimentos básicos são caros. 

O governo fez a reestruturação do serviço dos planos de saúde permitindo que milhões de pessoas pudessem contratar um plano. Os cidadãos de baixa renda receberiam o subsídio do governo para ter seu plano de saúde. O programa proibiu que os planos recusassem pessoas com doenças crônicas como diabetes. 

Legalização dos imigrantes

O governo Obama aprovou um projeto que promoveu a legalização dos imigrantes no país. Os critérios para que essa legalização ocorresse eram:

• Morar ilegalmente no país há mais de cinco anos;
• Ter tido filhos no país até novembro de 2014. 

Estimava-se que o programa poderia beneficiar até 4 milhões de imigrantes ilegais instantaneamente e 11 milhões em longo prazo. Porém, a Suprema Corte dos Estados Unidos barrou o projeto. 

Aproximação de Cuba

No final de 2014, o governo de Barack Obama deu início a uma aproximação diplomática de Cuba. O afastamento entre os dois países começou na década de 1960. Inúmeras ações, benéficas para o governo cubano, passaram a ser realizadas, como:

• Retirada de Cuba da lista de países que financiam o terrorismo;
• Abertura da embaixada de Cuba em Washington;
• Troca de prisioneiros entre os dois países.

Donald Trump reverteu a aproximação com Cuba ao se tornar presidente. 

Críticas ao governo Obama

Embora tenha encerrado seu governo, em 2017, com grande popularidade, Barack Obama foi alvo de críticas que incluíam:

• Em 2013, vazou informações de que o serviço de inteligência dos Estados Unidos espionava outros países, inclusive o Brasil. 
• A política menos invasiva com a retirada de tropas do Oriente Médio e adoção de estratégias de inteligência com drones foi mal vista.
• Ataques realizados por drones no Iraque, Afeganistão, Somália e Paquistão levaram centenas de civis a óbito. 
• O governo Obama foi acusado de não ter tido ações enérgicas contra o surgimento do Estado Islâmico e a Guerra Civil Síria. 

Resumo sobre o governo de Barack Obama

• Barack Obama venceu a eleição presidencial norte-americana de 2008 contra John McCain.
• Foi reeleito, em 2012, derrotando Mitt Romney.
• Aprovou um plano de incentivo econômico para recuperar a economia pós-crise de 2008. 
• “Obamacare”, programa que reformou a saúde norte-americana. 
• Tentou legalizar milhões de imigrantes, medida barrada pela Suprema Corte. 
• Teve críticas por suas ações no Oriente Médio e escândalo de espionagem.

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