A literatura inglesa tem uma longa história tendo iniciado com temas religiosos e acompanhado as mudanças sociais e históricas de cada período. No artigo a seguir iremos apresentar um pouco dessa história e seus principais autores.
Literatura inglesa da Idade Média:
Literatura inglesa do Renascimento:
Literatura inglesa do século XVIII:
Literatura inglesa no Romantismo:
Literatura inglesa na era vitoriana:
Literatura inglesa no século XX:
Literatura inglesa no Pós-guerra:
A literatura inglesa teve início no período da Idade Média. Em 878, o rei saxão Alfredo assinou um tratado de paz com os Vikings e o território tornou-se uma única nação. Dessa forma, o “inglês do rei” ficou sendo o idioma oficial.
Nesse período, eram realizadas leituras coletivas e públicas para entreter os nobres. As obras eram textos produzidos em mosteiros (onde os monges moravam) e poemas de temas religiosos para instrução do catolicismo. Havia, ainda, epopeias que valorizavam o povo saxão.
O épico Beowulf, de origem anônima, foi um dos primeiros manuscritos ingleses conhecidos. Eram produzidos ainda poemas curtos (baladas), como Robin Hood, para as classes populares.
Em 1066, com a invasão surgiu a influência francesa, que pode ser observada na história do rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. O primeiro grande poeta da literatura inglesa foi Geoffrey Chaucer, que estima-se ter nascido em 1343 e falecido em 1400.
O antropocentrismo (homem como centro) se sobrepôs ao teocentrismo (Deus como centro). Um reflexo do surgimento da burguesia que impulsionou o individualismo. No final do século XV, a técnica da impressão começou a ser usada. O primeiro livro a ser impresso foi “Morte d’Arthur”, de Sir Thomas Malory.
A revalorização dos clássicos greco-romanos pelo renascimento mudou o teor literário. A poesia se tornou mais lírica e focada na individualidade. Nesse período, houve também a prosa mais romanesca e a prosa mais realista. Destaque para o desenvolvimento da área ensaística especialmente por Sir Francis Bacon (1561-1626).
O teatro ganhou maior destaque e o principal nome dessa área foi: William Shakespeare (1564-1616). O governo republicano (1649 a 1660) ficou marcado por uma poesia mais racional e com um toque de humor. Um nome de destaque foi John Milton (1608-1674).
A restauração da monarquia, em 1660, levou a uma literatura que almejava continência e objetividade. Os nomes de maior relevância desse período foram: John Dryden (1631-1700) e Alexander Pope (1688-1744). Nesse período, surgiu o primeiro romancista inglês, Daniel Defoe (1660-1731).
O poeta Percy Bysshe Shelley (1792-1822) se destacou nesse período por apresentar e criticar a realidade da vida dos trabalhadores. Foi um período de grande crítica à Revolução Industrial. Outro nome de destaque do período foi o do poeta William Blake (1757-1827).
George Gordon (1788-1824), conhecido como Lord Byron, foi responsável por trazer a influência do chamado “mal do século”. O escritor Walter Scott (1771-1832) deu início ao romance histórico. Jane Austen (1775-1817) também fez parte desse período.
Foi um período mais comedido do que o anterior e dominado pela burguesia emergente. Teve início a época de ouro do romance. Os personagens se tornaram mais profundos e desenvolvidos. Charles Dickens (1812-1870) é o autor vitoriano mais conhecido, lido até hoje.
Anne (1820-1849), Charlotte (1816-1855) e Emily (1818-1848) — as irmãs Bronte — produziram romances e poemas marcantes nessa fase. Mary Ann Evans (1819-1880), sob o pseudônimo de George Eliot, passou a encarar e trabalhar o romance como arte e não como meio de instrução.
A poesia foi marcada por movimentos, como:
Outros nomes de destaque desse período são George Bernard Shaw (1856-1950) e William Butler Yeats (1865-1939) que retomaram o teatro. Os romancistas Henry James (1843-1916) e Joseph Conrad (1857-1924) também foram relevantes.
Em 1870, a escolaridade passou a ser obrigatória e isso ampliou o público literário. Nesse século, o principal nome da poesia foi T. S. Eliot (1888-1965). Na prosa os destaques foram: Virginia Woolf (1882-1941), James Joyce (1882-1941) e D. H. Lawrence (1885-1930).
A Segunda Guerra Mundial deixou um cenário de crise e destruição. Assim a literatura não foi tão valorizada nesse período. Os romancistas Evelyn Waugh (1903-1966), Graham Greene (1904-1991) e Doris Lessing (1919-2013) se destacam nessa fase. No teatro, o nome mais conhecido é o de Samuel Beckett (1906-1989).
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