A concordância verbal é um dos elementos essenciais para uma boa pontuação na redação do Enem. No artigo a seguir iremos apresentar dicas para facilitar o uso dessa ferramenta crucial para um bom português. Afinal, a concordância vai muito além de simplesmente concordar o verbo com o sujeito em pessoa e número.
A concordância verbal é a relação entre o verbo e o sujeito de uma oração em que o verbo é flexionado para concordar em número e pessoa.
O bom uso da concordância verbal é essencial para o texto ser claro e fácil de ser entendido pelo leitor. Assim, a produção textual se torna coerente e coesa, além de gramaticalmente correta.
Lembrando que esse é um ramo de estudo dentro da gramática, havendo também a concordância nominal.
A redação é uma das questões mais importantes da prova do Enem e vestibulares. Por esse motivo é essencial prestar atenção ao uso correto do verbo nas frases que compõem essa produção textual. Lembrando que a concordância vai além de coordenar o verbo com o sujeito em número e pessoa.
Confira abaixo alguns dos principais tópicos da concordância verbal:
Observe o exemplo: “O valor das mensalidades de todos os cursos subiram”.
Nessa frase há um erro de concordância verbal, o correto é: “O valor das mensalidades de todos os cursos subiu”. Somente essa versão está gramaticalmente correta,, por estabelecer a concordância correta.
Expressões como “a maioria”, “a maior parte” e similares demandam atenção. Ainda que essas expressões representem plural, é necessário manter o verbo no singular. No entanto, caso haja um determinante no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural. Confira os exemplos abaixo:
Se o verbo “haver” estiver sendo usado no sentido de existir ou ocorrer é impessoal. Dessa forma não tem pessoa com que deva concordar, não há um sujeito e deve ficar na 3ª pessoa do singular. Isso independente do tempo do modo do verbo. Confira o exemplo abaixo:
Observe o exemplo: “Encontraram-se soluções para a questão”. O verbo está no plural porque o sujeito dessa frase é “soluções”. Mas, como saber isso? Basta fazer o seguinte teste: “Soluções para a questão foram encontradas” (passiva sintética para analítica). Essa é a prova de que existe um sujeito e então é necessária a concordância verbal.
Observe o exemplo: “Trata-se de problemas sem solução”. Nesse caso, o verbo ficará no singular, uma vez que “problemas” não é sujeito. Observe que o termo está introduzido por preposição de (quem trata, trata de algo) então é objeto indireto. Essa frase não pode ser convertida em voz passiva sintética.
A conclusão é a de que o sujeito é indeterminado. Mesmo estando na 3ª pessoa do singular também pode representar plural, uma ou várias pessoas tratam. Uma dica para quem tem dúvidas é ler e observar a concordância verbal em diferentes textos.
Abaixo listamos alguns dos erros mais comuns nas redações do Enem e vestibulares. Fique atento para não cometer esses erros e alcançar uma boa pontuação.
Aproveite essas dicas para fazer uma boa pontuação na redação do vestibular. Para conferir mais conteúdos como este e dicas para o Enem e o vestibular, acesse outros posts do blog Hexag!