A concordância verbal tem papel fundamental para o bom uso da língua portuguesa. No artigo a seguir iremos explicar o conceito e apresentar exemplos que ajudarão na compreensão dos diferentes tipos de concordância. Boa leitura!
Basicamente, isso significa que se o sujeito está no singular, então o verbo também deverá estar. Já quando o verbo estiver no plural, o verbo também será colocado no plural.
Confira exemplos:
“Eu adoro quando os livros entram em promoção no final do ano.”
“Elas adoram quando os livros entram em promoção no final do ano.”
“Luiz e Vanessa entraram na escala.”
Embora seja simples, é importante destacar que há situações que podem gerar dúvidas nos estudantes. Iremos apresentar algumas dessas situações a seguir, tire as suas dúvidas! A concordância verbal consiste na relação de harmonia estabelecida entre sujeito e verbo.
Confira as regras de concordância verbal que podem gerar algumas dúvidas nos estudantes.
Se o sujeito é coletivo então o verbo permanece sempre no singular, confira os exemplos:
“O grupo ultrapassou o limite.”
“A equipe era muito agradável.”
Contudo, nos casos em que o coletivo está especificado se pode empregar o verbo no singular ou no plural. Confira os exemplos:
“O grupo de torcedores ultrapassou o limite.”
“O grupo de torcedores ultrapassaram o limite.”
Com os coletivos partitivos (“a maior parte de”, “a maioria de”, “grande número de” entre outros) o verbo pode ser usado tanto no plural quanto no singular.
Confira os exemplos:
“Grande número dos fãs se retirou.”
“Grande número dos fãs se retiraram.”
Quando acompanha as expressões “menos de”, “mais de”, “cerca de”, o verbo sempre concordará com o numeral.
Confira os exemplos:
“Mais de uma garota quis trocar as maquiagens.”
“Mais de duas pessoas chegaram atrasadas.”
Se o “mais de” é repetido com a indicação de reciprocidade é interessante que o verbo passe para o plural. Confira os exemplos:
“Mais de uma aluna se abraçaram.”
“Mais de um professor se cumprimentaram.”
No caso dos nomes próprios, a dica é que a concordância deve sempre considerar se há ou não artigos.
Confira os exemplos:
“Os Estados Unidos ditam as tendências para o mundo.”
“Estados Unidos dita as tendências para o mundo.”
Se houver o pronome relativo “que” na frase, então é necessário que o verbo concorde com o seu antecedente.
Confira os exemplos:
“Fui eu que comprei.”
“Foste tu que compraste.”
“Foi ele que comprou.”
No caso da concordância com esse pronome relativo, o verbo pode concordar com o antecedente de “quem” ou ainda ser conjugado na terceira pessoa do singular.
Confira os exemplos:
“Fui eu quem levou.”
“Fui eu quem levei.”
Quando há essa expressão, o verbo pode ser conjugado no plural ou no singular. Confira os exemplos:
“Ele foi um dos que mais reclamou.”
“Ele foi um dos que mais reclamaram.”
Nas frases em que há sujeitos formados por sinônimos, é possível que o verbo seja usado no plural, no singular ou que concorde com o núcleo mais próximo. Confira os exemplos:
“Ineficiência e preguiça destacaram aquele projeto.”
“Ineficiência e preguiça destacou aquele projeto.”
Nesse caso, o verbo pode tanto flexionar para o plural quanto concordar com o núcleo mais próximo.
Confira os exemplos:
“Um mês, um ano, uma década de estudo não supriu seu desejo de saber.”
“Um mês, um ano, uma década de estudo não supriram seu desejo de saber.”
Nos casos de concordância com sujeito constituído por pessoas gramaticais distintas, o verbo passa para o plural e concorda com a pessoa, seguindo a ordem de prioridade. Confira os exemplos:
“Eu, tu e Marcelo só iremos no final da tarde.”
Eu (primeira pessoa) + tu (segunda pessoa) + ele (terceira pessoa). Nesse caso a prioridade é da primeira pessoa do singular (eu). No plural equivale a “nós”, isto é, “nós iremos”.
“Paulo e eu conseguimos comprar um carro.”
Eu (primeira pessoa) + Paulo (terceira pessoa). Mais uma vez a prioridade é da primeira pessoa do singular (eu). No plural, é equivalente a “nós”, então “nós conseguimos”.
Nos casos em que os verbos estiverem ligados pela partícula “ou” e a ação verbal disser respeito a todos os elementos do sujeito, então os verbos vão para o plural. Confira os exemplos:
“Doces ou chocolate desagradam a menina.”
“Chá ou café aquecem neste frio.”
Se a partícula “ou” for usada como retificação, então o verbo irá concordar com o último elemento.
Confira os exemplos:
“O garoto ou os garotos esqueceram vários lápis.”
“A mãe ou o pai não lhe deu limite.”
Porém, quando a ação verbal se aplica somente a um dos elementos então o verbo se mantém no singular.
Confira os exemplos:
“Luiza ou Carla ganhará mais atenção.”
“Lucas ou o irmão vai à farmácia hoje.”
Se os sujeitos estão ligados pela palavra “com” com o sentido de “e” então o verbo passa para o plural. Confira os exemplos:
“O cantor com seus convidados chegaram às 19h.”
“O chefe com o engenheiro saíram para almoçar.”
Porém, quando “com” tem o sentido de “em companhia de” então o verbo passam a concordar com o antecedente e “com” é grafado entre vírgulas. Confira os exemplos:
“O chefe, com o engenheiro, saiu para almoçar.”
“O artista, com todos os seus assistentes, decidiu mudar a data de abertura.”
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