A camada de ozônio (O3) é constituída por gases atmosféricos situados na estratosfera, entre 20 km e 35 km. A principal função dessa camada gasosa é proteger a superfície da Terra dos raios ultravioletas (UV-A, UV-B e UV-C). Continue lendo para saber mais.
Recebe o nome de camada de ozônio (O3), uma camada formada por gases atmosféricos que está localizada na estratosfera, entre 20 km e 35 km de altitude. A principal função dessa camada é proteger a superfície terrestre impedindo a passagem dos raios ultravioletas (UV-A, UV-B e UV-C).
Quando a camada de ozônio cumpre a sua função primária de filtrar os raios ultravioletas impede o aquecimento do planeta. Sem o aquecimento da Terra, o efeito estufa não ocorre e assim as suas consequências são impedidas como:
A destruição da camada de ozônio, em decorrência das sucessivas emissões de gases como o CFC, está levando ao aumento dessas consequências. A saúde do ser humano e do próprio planeta estão gravemente comprometidas.
A camada de ozônio (O3) é constituída de gases atmosféricos concentrados entre 20 km e 35 km de altitude, na estratosfera. Em torno de 90% dessa camada é formada pelo gás ozônio.
O gás ozônio se forma na atmosfera quando a radiação solar ultravioleta (UV) contata o oxigênio (O). A interação com a molécula de oxigênio leva a sua quebra formando então dois átomos de oxigênio (O2). O contato entre essas duas moléculas de oxigênio forma o ozônio. Confira a equação abaixo:
(O2 + O = O3)
Sendo assim, é bem importante que ocorra a interação dos raios UV com o oxigênio para que mais gás oxigênio seja formado. É um processo de manutenção natural da camada de ozônio.
A camada de ozônio tem como sua principal função filtrar e impedir que os raios ultravioletas (UV-A, UV-B e UV-C) cheguem à superfície do planeta. Qualquer tipo de alteração nessa camada impacta diretamente essa função promovendo um desequilíbrio ambiental.
A existência da camada de ozônio está diretamente relacionada com a barreira dos raios ultravioletas. Quando essa camada realiza sua função básica evita o efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.
Logo, se a camada de ozônio for preservada, ela impede o processo de aquecimento constante do planeta que leva ao aumento dos níveis dos oceanos. Assim, nenhum tipo de biodiversidade é afetado pelo fenômeno do aumento do nível das águas. Resumidamente, a camada de ozônio é fundamental para a manutenção da vida.
A camada de ozônio é afetada, especialmente, pela existência de gases que entram em contato com os raios UV e reagem com eles. Isso reduz a quantidade de gases ozônio na superfície do planeta. Há diversas substâncias que realizam esse processo como:
Esses gases resultam de inúmeras atividades como:
A molécula de ozônio (O3) é decomposta no gás oxigênio, quando as moléculas dessas substâncias entram em contato com a camada. A falta de ozônio na camada desfaz sua principal função, a de filtrar os raios ultravioletas.
A destruição da camada de ozônio pode ocorrer naturalmente ou como consequência das ações humanas. É importante pontuar que, naturalmente, o ozônio dessa camada é destruído pela radiação ultravioleta do Sol.
Porém, a cada molécula destruída de ozônio, são formados um átomo de oxigênio e uma molécula de oxigênio. Esses produtos da destruição podem se recombinar produzindo novamente o ozônio e assim contribuir para a manutenção dessa camada.
No entanto, embora possa ser naturalmente reconstituída, a camada de ozônio está passando por alterações químicas que a impedem de voltar ao normal. Ações como atividades humanas, desenvolvimento industrial e queima de combustíveis fósseis aceleram esse processo de destruição.
Confira abaixo quais são os gases mais nocivos para a camada de ozônio:
Esses gases quando são liberados alcançam a camada de ozônio e em seguida se deslocam acima dela. Esse processo é o que promove a sua alteração e culmina na sua destruição. Alguns elementos químicos podem ficar ativos por até 100 anos.
O fenômeno do buraco na camada de ozônio acontece nas regiões polares, em particular na Antártica. Trata-se da redução da concentração de ozônio nesses pontos. Esse é um fenômeno natural em algumas épocas do ano, mas que tende a desaparecer. O frio da região facilita a existência dos buracos e a maior interação dos elementos químicos.
O grande problema é que nas últimas décadas esse buraco começou a não desaparecer. Um dos fatores que contribui para essa situação é o aumento das atividades humanas prejudiciais.
Como exemplo de gás poluente podemos citar o clorofluorcarbono que reage facilmente com o ozônio. Esse gás é bastante utilizado em freezers, geladeiras e spray aerossol. Há uma tentativa em escala global de reduzir o uso e a produção desses gases para tentar estabilizar a camada de ozônio. Assim o crescimento do buraco poderia ser contido.
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