Segundo a teoria do Big Bang, o Universo teria se originado a partir da expansão violenta de uma partícula muito densa e quente há aproximadamente de 13,8 bilhões de anos. Essa teoria foi elaborada na década de 1920 e aperfeiçoada ao longo do tempo. Continue lendo para saber mais.
Atualmente, a teoria do Big Bang é a explicação mais aceita pela comunidade científica para a origem do Universo. Segundo essa teoria, um único ponto com temperatura altíssima e densidade infinita chamado “átomo primordial” teria dado origem a todos os elementos, conhecidos e desconhecidos do Universo.
Esse ponto teria começado a se inflar, há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, numa fração pequena de tempo e então “explodiu”. Em seguida, teve início o processo de expansão que segue até os dias de hoje.
Após alguns segundos do começo da expansão, o Universo era formado principalmente por um conjunto de partículas chamado de plasma de quark-glúons. Esse conjunto recebeu o apelido de “sopa primordial”. A temperatura era de 5,5 bilhões de graus Celsius, o que corresponde a 10 bilhões de graus Fahrenheit.
O plasma foi resfriando gradualmente e a interação das partículas que o constituíam originou elementos como a luz. Para se ter uma ideia, a luz começou a surgir cerca de 380 mil anos depois do começo da grande expansão.
Mais próximo de um brilho, a luz foi resultado dos processos que deram origem a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (RCFM). Essa luz está presente em todas as regiões do Universo.
O resfriamento contínuo dos materiais presentes no espaço originou:
Em 1927, foi publicado um artigo do físico belga George Lemaître (1894-1966), em que ele sugeriu a teoria do Big Bang. O texto fala sobre como o Universo pode ter tido origem a partir da expansão de um único átomo (chamado de átomo primordial).
As proposições de Lemaître foram reforçadas por estudos realizados por Edwin Hubble (1889-1953) sobre o comportamento das galáxias. O movimento das galáxias demonstra que elas estão se afastando umas das outras a uma velocidade acelerada.
A teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1879-1955) também teve papel essencial para reforçar a teoria do Big Bang. Essa teoria ajudou a entender a ação da força gravitacional no espaço-tempo. Serviu de base teórica para as observações de Hubble e para desenvolver a noção de como funcionam objetos como buracos negros.
Esse termo, “Big Bang” (grande explosão) teria se originado no fim da década de 1940, em uma análise crítica feita pelo astrônomo britânico Fred Hoyle (1915-2001).
Em 1965, a radiação cósmica de fundo em micro-ondas — que havia sido prevista na década de 1940 — foi encontrada por pesquisadores dos Laboratórios Bell. Esses laboratórios pertenciam à empresa fundada por Graham Bell, nos Estados Unidos.
Muitas pesquisas são realizadas atualmente para comprovar a veracidade da teoria do Big Bang. Laboratórios internacionais e agências espaciais como a Nasa estão empenhados em encontrar evidências da teoria mais aceita pela comunidade científica.
Confira a seguir algumas evidências que são capazes de atestar a teoria do Big Bang:
Boa parte dessas evidências tem sido estudadas por missões lançadas pela Nasa. Também há projetos como o do acelerador de partículas LHC (sigla em inglês traduzida como Grande Colisor de Hádrons). Esse equipamento, instalado no Centro Europeu de Reações Nucleares (Cern) na Suíça, busca recriar a sopa primordial formada depois do Big Bang.
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