O rei da Macedônia Alexandre, o Grande, viveu no século IV a.C., e entrou para história devido à grande expansão territorial que promoveu em apenas dez anos. Ele também é conhecido como Alexandre Magno ou Alexandre III. Continue lendo para saber mais sobre essa importante figura histórica.
Alexandre, o Grande, viveu apenas 33 anos, contudo, foi responsável por grandes feitos que entraram para a história da humanidade. No século IV a.C., Alexandre constituiu um império gigantesco que se estendia do sudeste europeu até a Índia. Ele entrou para a história como o maior líder militar da Antiguidade.
A trajetória de vitórias foi iniciada quando ele tinha apenas 18 anos de idade. É interessante salientar que grande parte dessas vitórias se deu sobre o grande Império Persa. Em 336 a.C. Alexandre, o Grande, assumiu o trono da Macedônia sucedendo seu pai, o rei Filipe II.
Uma das suas principais ações estratégicas foi a de manter e ampliar o exército poderoso de seu pai. No entanto, para poder fazer isso, precisou ir atrás das riquezas de outros povos como os persas, por exemplo. Assim ele iniciou uma grande sequência de vitórias militares com o apoio de algumas cidades-estados gregas.
Uma curiosidade sobre a biografia de Alexandre, o Grande, é o fato de que ele foi educado pelo filósofo grego Aristóteles, dos 13 aos 16 anos de idade. Por esse motivo, ele nutria profunda admiração pela cultura helênica (grega).
Inclusive, era uma preocupação de Alexandre difundir a cultura grega por onde passava. Uma cultura única surgiu a partir da união de todo o Mediterrâneo Oriental sob o comando do rei macedônio. Houve a mescla entre traços gregos e traços culturais locais.
Além disso, também foram reforçados o contato entre os povos, assim como a difusão de conhecimentos. As moedas são um excelente exemplo, pois foram cunhadas pelos gregos pela primeira vez no fim do século 7 a.C., mas só se difundiram após Alexandre levar a ideia para os territórios conquistados.
Alexandre, o Grande, foi responsável por fundar mais de 70 novas cidades. O interesse dele por investigações científicas contribuiu significativamente para ocorrerem avanços em áreas do conhecimento como história natural ou geografia.
Na Antiguidade, o exército macedônio se tornou sinônimo de campanhas vitoriosas. Um dos principais trunfos desse exército eram as falanges, grupos de infantaria (soldados que lutam em pé nas batalhas).
Os soldados macedônios se armavam com lanças feitas de madeira (de 4,5 a 5,5 metros) e com um ferro na ponta.
É bem provável que Alexandre, o Grande, lutasse nas batalhas com a cavalaria. A cavalaria da Macedônia era composta por aristocratas locais que estavam sob o comando do jovem rei conquistador.
As tropas de infantaria do exército macedônio eram protegidas por grupos de cavalaria pelos flancos. Os cavaleiros lutavam munidos de lanças e tinham como função abrir brechas nas tropas inimigas. Para fazer isso os cavaleiros lutavam sob a forma de cunha, o que favorecia movimentos rápidos e a penetração no exército adversário.
O exército macedônio contava com algumas “engenhocas” que funcionavam como suas máquinas de guerra. Um dos equipamentos que se destaca é uma espécie de catapulta rudimentar.
Esse item era feito de madeira, além de ossos e tendões de boi. Seu uso tinha como foco disparar dardos com pontas de ferro ou pedras. O objetivo era perfurar as armaduras do exército adversário a uma distância de até 400 metros.
Confira a seguir algumas das principais vitórias do rei macedônio.
Em 334 a.C., Alexandre, o Grande, liderou um exército formado por 14 mil soldados macedônios e 7 mil soldados aliados gregos. O grupo tinha o objetivo de invadir a Frígia (atual Turquia).
Ao chegar a Gordium, a capital da região, o jovem rei teria sido desafiado a desatar o “nó górdio”. De acordo com uma tradição local, aquele que fizesse isso seria o governante da Ásia. Alexandre solucionou a questão cortando o nó com a sua espada.
Uma vitória muito importante para a trajetória de Alexandre, o Grande, foi obtida em 333 a.C. Nesse ano ele venceu os persas na cidade de Issus levando o rei persa, Dario III, a fugir deixando sua família para trás. Assim ele pode avançar pela costa do Mediterrâneo rumo ao sul tendo conquistado a Síria e a Fenícia também.
Passado mais um ano, em 332 a.C., o império macedônio se estendeu até o Egito, que antes era dominado pelos persas. Nesse período, o jovem rei reorganizou a administração da região e fundou a cidade de Alexandria. Ao viajar para o oásis de Siwa foi saudado como faraó por um oráculo e recebeu o direito divino de governar o Egito.
Alexandre, o Grande, retornou ao Oriente Médio após conquistar o Egito. Seguiu então para as vitórias sobre a Mesopotâmia (atual Iraque) e a Pérsia (atual Irã). Ocupou ainda a região da Babilônia tendo escolhido a cidade de Susa, a capital da província, para ser o local de onde governaria seu império.
O império de Alexandre, o Grande, continuou em expansão com a conquista de territórios asiáticos que atualmente correspondem a países como Paquistão e Uzbequistão.
Em 326 a.C., parte do exército de Alexandre se negou a prosseguir, eles estavam dentro do território atual da Índia. O rei permitiu que parte dos soldados voltasse para a Pérsia. O império macedônio conquistara seu auge. Em 13 de junho de 323 a.C., Alexandre, o Grande, faleceu na cidade de Susa em decorrência de um grande problema intestinal.
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